terça-feira, 26 de abril de 2011

Dois cumes

Aproveitámos o feriado de comemoração do dia da Liberdade, para continuar com as cenas do capítulo anterior de uma volta que fizemos no mês de Março.
Na altura fizemos três cumes: Serra do Carvalho, S, Mamede e Roxo, ou seja a chamada "Troika" que agora está tão em voga. Ontem fizemos um pequenito dueto. Senhor da Serra e Serra do Carvalho por terra.
Encontrámo-nos com o Trigo às 9h nos semáforos de Ceira e a partir dai atacámos a primeira subida da manhã. O Senhor da Serra. Lá em cima era hora de relaxar um pouco e descer por terra até ao Caneiro. 
Percorremos mais meia-dúzia de quilómetros em terreno relativamente plano, atravessámos a N17 e ai estava a segunda parte da manhã, a subida à Serra do Carvalho por terra.
Vencida a segunda do dia, era hora de mais uma descida vertiginosa via terra para o Louredo.
Após a passagem no Louredo, fizemos um pequeno desvio até a Rebordosa para uma bebida fresquinha no café.
Com as horas a passarem, era hora de nos despedirmos do Trigo (tinha de pedalar até Poaires) e nós rumámos a Coimbra para uma passagem pelo Choupal antes do regresso a casa.
Até Domingo e boas pedaladas!

sábado, 23 de abril de 2011

4ª Edição da Sexta-Feira Santa

Não posso começar sem antes fazer um pequeno enquadramento histórico deste nosso tradicional passeio.
Tudo começou em 2008. Seis meninos resolveram passar o feriado da 6ª feira Santa a pedalar ali  para os lados do Sicó. A filosofia seria e é, fazermos alguns quilómetros, pensarmos num bom sitio para almoçar (ainda me lembro dos ossos), descoberta de novos trilhos, divertirmo-nos e convivermos. Tudo isto descrito atrás e muito mais tem sido "consumido" em doses elevadíssimas.
Quem foram os pioneiros? O Filipe, o Nuno, o Mateus, o Trigo, o Zé Carlos e o Daniel. 
Em 2009 a saga repetiu-se, desta vez em Arganil. Curiosamente o ano com menor participação e com menor quilometragem percorrida, foi compensada com a altimetria. Para recordar ficaram as sandes de queijo e algumas subidas dolorosas.
2010, um ano com uma bela participação. Oito amigos a fazerem a ligação Zouparria » Buçaco » Zouparria. Para recordar entre outras coisas, as sandes de leitão na Mealhada acompanhadas por um vinho frisante que fez efeito em alguns. Para recordar igualmente, a visita ao amigo Nini em Anadia.
Aqui ficam os links para conferirem as três edições anteriores.


Eis que chega 2011, objectivo para este ano: fazermos a ligação Zouparria » Figueira da Foz » Zouparria.
À hora marcada, 8h30 lá saímos da Zouparria em direcção a S. Marcos logo por trilhos para darmos inicio ao nosso dia de BTT. 
Depois de deixarmos S. Marcos para trás, passámos pelos Casais de Vera Cruz e seguimos em direcção aos Fornos onde começámos a percorrer os primeiros single tracks da manhã. Seguiu-se o Zambujal e mais alguns belos single tracks que existem ali na zona e ao chegarmos às imediações de Arazede a contrariedade do dia. Um pau no desviador da bicicleta do João e dropout partido. Solução cortar corrente, singlespeed e seguir para casa.
Ao chegarmos a Arazede parámos na pastelaria para comermos.
Novamente nos trilhos seguimos em direcção ao Bebedouro e não é que aparece a chuva.
Tínhamos algum receio, depois de uma semana de chuva esperávamos que o S. Pedro não nos abençoasse a 6ª feira Santa de 2011. Mas não foi bem assim!
Ela apareceu e nunca mais nos largou. Vestimos o impermeável, quem tinha (ai Mateus!) e continuámos caminho em direcção aos Resgatados, seguindo-se a Canosa, a zona dos Netos, Lafrana, Camarção e era momento de inventar. E que tal ir por aqui. Não se podia ter revelado mais acertada a escolha. Uns belos quilómetros até ao centro de Quiaios. Foi mais caminhada do que pedal. Areia e mais areia e a chuva que não parava.
A passagem por Quiaios era sinónimo de serra da Boa Viagem. Atravessámos Quiaios e começámos a subir a serra. 
Fizemos uma meia dúzia de quilómetros e aqui estava um dos momentos do dia, a belíssima queda de água que temos na serra e que alguns de nós conheciam seca, outros não conheciam sequer e a grande maioria nunca a tinha visto com este esplendor. 
Foi um momento fantástico.
Mas havia que continuar caminho e continuar a subir a serra. A chuva não parava.
Alguns dos trilhos que percorremos tinham muita pedra e a única solução era caminhar. Até ao topo da serra foi um misto de pedalar e caminhar. 
Como tudo o que sobe também desce, era o momento de iniciar a descida vertiginosa para Buarcos e fazermos a paragem em casa do Filipe para o almoço.
Uns frangos de churrasco, umas tiras de entrecosto, vinho para alguns (este vinho é mesmo bom, dizia o Paulo), minis e lareira acesa para secar a roupa foram os condimentos perfeitos para um super e demorado almoço. E a chuva sempre a cair.
Tudo isto resultou numa saída tardia da Figueira da Foz. Saímos depois das quatro da tarde, mas com muita vontade de pedalar.
Atravessámos a cidade e subimos para a zona da Salmanha e entrámos novamente nos trilhos. Percorremos as pedreiras junto à A14 e que belos trilhos ali existem. Single tracks maravilhosos com pedra qb. 
Após as pedreiras continuámos a percorre trilhos nas imediações da A14, alguns deles um pouco manhosos mas conseguimos sempre passar. A passagem junto à A17 é que foi um pouco mais difícil mas nada que nos tenha feito "uivar".
Seguia-se a serra de S. Bento que tivemos que subir e chegava a altura de tomar decisões. O S. Pedro continuava com as torneiras bem abertas, já havia aqui e ali o belo do empeno bem engatado, a hora já ia um pouco adiantada. Solução: regressar à Zouparria via alcatrão. E assim o fizemos paulatinamente na companhia da nossa melhor amiga do dia. A CHUVA pá!
Fechámos o dia a beber umas minis na associação. E a chuva? Nunca parou de cair do céu, pá!!
Quem foram os resistentes: o Paulo, o Carlos, o Vrunno, o Mateus, o Filipe, o Trigo, o Nuno e o João.
Foi assim a nossa 6ª feira santa de 2011, que nos deixa belas recordações e que nos deixa com expectativas elevadas para a de 2012. 
Onde será em 2012?

Boas pedaladas e até breve.

Faroladas misturadas com BTT

No Domingo fizemos uma "excursão" à Pena para vermos o encontro regional de gaiteiros que todos anos ali se realiza. 
Encontrámo-nos em Montemor-o-Velho. O Filipe vinha da Figueira da Foz e rachámos os quilómetros mais ou menos a meio. 
Saímos de Montemor em direcção à Carapinheira e era hora de encontrar caminho em direcção à Pena.
Trilhámos alguns belos caminhos. Passámos nas imediações do Meco, Zambujeiro, Fornos, Outil e por fim Pena.
Na Pena, fizemos uma paragem obrigatória para a bucha da manhã e ouvir umas faroladas.
O ano passado tínhamos aqui comido uma bela sandes de chanfana e este ano íamos com ela fisgada. Mas fomos surpreendidos!
Em vez de chanfana tivemos direito a umas belas sandes de leitão. Uma maravilha.
A maravilha foi tão grande que quando chegou a hora de pagar não havia dinheiro suficiente. O que vale é que tivemos direito a desconto.
De barriga cheia e a perguntarmo-nos por onde andaria o Vruunnno, tínhamos perdido o homem a caminho da Pena e nunca mais lhe pusemos a vista em cima. 
E quando estávamos a atravessar o lugar da Pena, encontrámos um grupo de gaiteiros que nos proporcionou uma farolada em exclusivo para a malta. A eles o nosso muito obrigado. Foi fantástico!
Depois da farolada era hora de tentar remoer a bucha e seguir em direcção a casa que a hora já ia adiantada.
Para o ano lá estaremos para mais uma manhã de faroladas misturadas com BTT.

Boas pedaladas.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Inédito o Zé lavou a bicicleta

Nunca antes registado, prova acima. Vimos o Zé Carlos lavar a bicicleta. É um acto de uma grandiosidade tremenda. É extraordinário, magnificente, imponente, pomposo, estão-me a faltar os adjectivos.
Foi o momento mais importante da manhã. Nem a participação furtiva num "passeio prova" foi mais importante! 
Quanto ao resto o que mais há a dizer. Pouco, muito pouco. A manhã foi ligeiramente atribulada. Mas vamos a um breve relato.
Encontrámo-nos como habitual na ponte dos Casais. Após uma breve conversa, o Filipe sugeriu irmos até à zona de Cernache. Tinha visto por lá umas marcações e íamos em busca de single tracks . E assim foi.
Seguimos para a Ribeira de Frades, fizemos uma subida para abrir os pulmões, passámos pelo novo parque industrial, mais uns quilómetros e lá estavam as marcações.
Sem mais detalhes, andámos no meio de um "passeio prova" e não há lugar a mais comentários.
OK, apenas um. Foi a loucura! ..."Dá ai um jeito!"...
Continuando...
Parámos na pastelaria de Cernache, comemos uma bucha finalizada com um pastel de nata e um café para cada um e voltámos aos trilhos.
Seguimos em direcção ao aeródromo de Cernache, percorremos um belo single track a caminho das Carvalhosas e continuámos em direcção à Cruz dos Mouroços com uma ligeira sessão de mato, passámos nas imediações de Santa Clara e por fim terminámos a manhã no Choupal.
Com o adiantar da hora, era tempo de regressar a casa e começar a contar os dias para a próxima manhã de Domingo para mais uma volta de bicicleta.

Até lá...

Divirtam-se e boas pedaladas.

domingo, 3 de abril de 2011

O sindicato saiu à rua

Foram breves segundos, mas hoje o sindicato apareceu aqui para os nossos lados. Não é só na politica que temos sindicato. A malta também tem um sindicato. E hoje reclamámos junto de instâncias superiores e junto do nosso Presidente mais tempo para pedalar. Vejam a foto acima que atesta a mobilização de "milhares" de pessoas esta manhã.
Mas deixemo-nos de mais devaneios e vamos ao que interessa. A nossa manhã de BTT.
Marcámos ponto de encontro como habitualmente na ponte dos Casais pelas 8h30. Dois dedos de conversa e resolvemos ir pedalar para a zona da Povoa do Pinheiro, Barcouço. Antes de chegarmos à Povoa do Pinheiro fizemos a subida da pedra (como é conhecida). Mais uma vez voltou a dar que fazer até ao cimo da mesma. Continuámos caminho e resolvemos seguir por um trilho aberto pelas ovelhas que termina nas imediações da estrada de alcatrão para de Rios Frios. 
Continuámos caminho, passámos junto a Mourelos e inventámos um pouco com o objectivo de seguir para Barcouço. Até Barcouço passámos por um ou outro trilho novo. 
Em Barcouço parámos na pastelaria para comer qualquer coisa.
Depois da bucha seguimos caminho e começámos a inventar. Fomos percorrendo alguns trilhos junto à A1 e quando demos por nós, estávamos a passar por detrás da área de serviço da Mealhada. Percorremos mais uns quilómetros e reencontrámos uma velha amiga. A linha de comboio quem mais poderia ser. Já andámos em cima dela, na zona da Figueira da Foz, na zona de Cantanhede e agora na zona Mealhada. 
Após passeata na linha de comboio, saímos no apeadeiro de Enxofães e continuámos a dar largas à imaginação e a trilhar novos caminhos para a zona de Ançã. 
Até Ançã, o caminho foi um constante sobe e desce e durante alguns quilómetros tivemos como referência a linha de alta tensão.
Após alguns enganos e algum mato calcado chegámos a Ançã seguimos para a zona de S. João do Campo para terminarmos a nossa manhã de BTT a percorrer o nosso conhecido single track de S. João do Campo.
E por fim infelizmente rumámos a casa, apesar da manifestação.
Para a semana temos mais.
Boas pedaladas.