quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

E hoje aconteceu isto...

Não é hoje. Foi no Domingo! Agora é que vai: No Domingo aconteceu isto... Colaboração especial:

Redacção

Era uma vez um grupo de meninos que gosta muito de andar de bicicleta. Este grupo de meninos junta-se todos os Domingos para andar de bicicleta.
No último Domingo, este grupo de meninos teve um novo companheiro, o seu nome é Pedro Pinheiro e vive num lugar que se chama Ançã.
Eles no Domingo, encontraram-se na ponte dos Casais, como sempre. Pelas 8 horas e 30 minutos da manhã.
Neste Domingo decidiram ir andar de bicicleta para umas terras que se chamam: Ançã, Portunhos, Pena, Povoa da Lomba, e Cantanhede. Este lugar que se chama Cantanhede agora é muito conhecido num país do outro lado do oceano Atlântico que agora não me lembro o nome, vi na televisão.
Este grupo de meninos gosta muito de andar com as bicicletas no pinhal, e nas matas. No Domingo eles andaram muito tempo com as bicicletas nos pinhais, a fazerem piões e a fazerem lama.
A minha mãe sempre me disse para não ir sozinho para os pinhais, andam por lá uns papões que se chamam Vruunnos e são muito perigosos.
Os Vruunnos andam sempre a fazer disparates com as bicicletas, e eles podem aleijar-nos.

FIM.

A volta de Domingo resume-se a este pequeno texto literário, retirado da imaginação de uma criança que fica no anonimato. Muito obrigado pela colaboração.

Boas pedaladas.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Ai a falta de inspiração

Inspiração é coisa que não abunda por aqui.
Quando escrevemos uma frase, e depois lês, relês, e apagas o que tinhas acabado de escrever.
Voltas a escrever ..."hoje marcámos ponto na"... e pensas. Escrevo sempre a mesma coisa, hoje tenho de escrever algo diferente mas o quê?
Pensas, escreves, apagas, voltas a escrever, e voltas a apagar.
Nada "escorre" da massa cinzenta, e nesta fase já hão-de questionar o que estou para aqui a escrever.
E de forma muito airosa, saio-me com uma ..."Eh pá hoje não estou inspirado, é o stress"... 
E vocês continuam a perguntar ..."Mas este gajo não para com esta história?"...
Vou parar e ser sucinto na descrição da volta desta manhã.
Hoje apareceram 11 marmanjos para pedalar.
Onde nos encontrámos? Na ponte dos Casais, pois está claro!
Fomos pedalar para os lados de Alcabideque.
Passámos na Ribeira de Frades, ao lado do aeródromo de Cernache e depois...
Depois andámos a atirar as bikes para cima do mato e a arranhar as pernas...
Ai se eu vivesse aqui na zona, abria um "ganda" single track nesta encosta. Alvitrava o Zé Carlos.
E ouviamos o Vrunnooo: eu quero aqui pouco barulho, chiuuu!
Nem a tua mulher tu mandas calar pá! Retorquía o pessoal.
Passámos em Cernache para comer qualquer coisa, já passava da hora dizia o Manuel.
Voltámos aos trilhos, e voltámos nova sessão de arranha pernas. Ai que me arde tanto!
Os minutos foram passando, e ficou tarde, muito tarde.
Mais uns single tracks a descer das antenas de Alcabideque.
Rumámos a casa e começaram a aparecer os furos.
12h30... 13h30 estávamos em Antanhol... e os minutos a passarem.
14h00 e chegámos a casa.
Resumindo foi a pura da loucura.
Gostaram?
Eu respondo por vocês: Sim adorámos, está maravilhoso, tu tens o dom da retórica. És um tipo muito eloquente!

Estou com delírios. São as arranhadelas profundas que o mato provocou nas minhas pernas esta manhã. 

Até para a semana e boas pedaladas.

Fim.
Finalmente!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Um grupo jeitoso

Os tempos continuam de feição. No Domingo voltámos a juntar um grupo muito jeitoso. Nada mais, nada menos que 10(dez) camaradas.

Concentrámo-nos na ponte do Casais pelas 8h30, e após uma rápida conversa entre todos fizemo-nos ao caminho.
Saímos da ponde dos Casais em direcção ao Ameal pela estrada do campo. Após a efémera passagem pelo Ameal, seguimos em direcção ao paúl de Arzila. Chafurdámos mais uns quilómetros na lama que fomos encontrado pelo caminho e na chegada a Condeixa fizemos uma paragem estratégica numa pastelaria para comer qualquer coisa. Apesar do nosso estado lastimoso (a lama que transportávamos na roupa e nos pés) lá entrámos na pastelaria.
Depois da confusão na pastelaria, para servir tanta gente, e pagar, lá conseguimos seguir caminho. O objectivo a partir daqui seria fazer uma passagem num single track na zona de Alcabideque que precisava de ser limpo. E nada melhor para fazer esta limpeza que as pernas de 10 pessoas a passarem pelo mato viçoso.   Pelo caminho ainda tivemos tempo de passar no brutal single track dos degraus. Numa simples palavra, um "deleite".
Continuámos caminho e nova passagem num single track com a nossa chancela e no fim do mesmo, esperavam-nos umas laranjas.
Retomámos as bikes, mais uns quilómetros de single tracks e apareceu a incerteza acompanhada pelo GPS.   Não estávamos a encontrar a entrada do single track. Umas indecisões e vamos por aqui. Claro que a coisa não resultou. Começámos a calcar mato, e começámos a ouvir as primeiras reclamações. As mesmas atingiram o expoente máximo quando tivemos de subir o monte em direcção às antenas de Alcabideque.
E não é que o famigerado single track apareceu próximo do fim da subida. Terá de ficar para uma próxima oportunidade a nossa passagem no dito cujo.
Reparámos um furo, terminámos a subida, descemos o monte, e com o adiantar da hora encetámos o regresso a casa.
À nossa espera tínhamos uma feijoada de leitão divinamente confeccionada pela mulher do Paulo (530cv) a Marília. Muito obrigado estava divinal.
Culminámos o dia com um bela tarde de conversa.

Para a semana há mais.

Nota: para variar o Ripa entortou o dropout!
Boas pedaladas.

domingo, 2 de janeiro de 2011

O regresso tão esperado

Querem saber como foi o nosso primeiro Domingo de 2011, leiam as palavras que se seguem.
Começamos pelo facto mais relevante da manhã, e que dá título a este post.

Ansiávamos este regresso. E tivemos que virar o ano para o homem aparecer. O Ripa está de volta, este é o facto mais importante da manhã.
Tirando este facto, o que podemos mais dizer? Ora aqui vai: 
Juntámos um grupo bem simpático esta manhã na ponte dos Casais. Oito (8) homens do pedal. O Zé Carlos, o Filipe, o Trigo, o Nuno, o João, o Manuel, o Vrunno, e o último já sabem quem é.
Fomos pedalar para a zona de Ançã. Saímos da ponte dos Casais em direcção à mata da Geria, e depois single track até às imediações de Ançã. A meio do single track resolvemos dar largas à imaginação, e toca a calcar mato na procura de novos trilhos. A procura acabou por ser profícua. Abrimos um single track bem interessante que culmina na passagem por uma bela mata de cedros. Um momento de pura singularidade.
Após o single track, fizemos uma nossa habitual passagem pelo centro de Ançã, bem como a não menos habitual paragem na pastelaria. Sempre que paramos na pastelaria de Ançã experienciamos algo de novo. Temos o tradicional: ..." Ai ó Maria vou-me embora que tenho o feijão ao lume(e fica à conversa mais 15 minutos à vontade)"...ou então: ..."Ó cachopa isto hoje está uma confusão, nem açúcar tenho para pôr no café"... Mas há muito mais como: nunca haver pão de água, ou o barulho que as mulheres que acabaram de sair da missa fazem, ou os minutos infinitos que demoram a atender-nos. E a confusão que é para pagar! ..."Ora deite um euro, deixa-me cá contar o troco ver se te "enganastes" "... Contudo voltamos sempre. 
Gostamos daquela azáfama, e somos sempre recebidos com simpatia... é a verdadeira loucura.
Saímos da pastelaria e quando passávamos frente à nascente de Ançã, mais um rasgo de loucura, ou melhor uma reminiscência de uma volta de há uns anos em Anadia na companhia do Nini.   
Em Anadia, o Filipe(com febre), o Zé Carlos, o Ripa, e Nuno há uns anos deram uma volta dentro de um ribeiro próximo de Anadia. Hoje tivemos uma pequena recriação. O Vrunno, e o Nuno fizeram o mesmo, basta ver as fotos.
Depois desta "bênção" ao novo ano, continuámos o nosso périplo pelos single tracks que circundam Ançã. 
Ainda houve tempo para uma queda do Trigo para dentro de uma silveira,  mais uns minutos para coçar as pernas no mato, e resolver um ou outro furo.
Culminámos com uma nova passagem no single track de Ançã até S. João do Campo.
Assim foi o nosso primeiro Domingo de 2011.
Até para a semana, e boas pedaladas.