terça-feira, 20 de março de 2012

E tudo começou...

 
... quando o Filipe disse que tinha de ir buscar o correio à Figueira da Foz. 
..."Se precisas vamos lá todos num instante!"... Vociferou um de nós!
A recolha do correio era a nossa tarefa para esta manhã.
Saímos da ponte dos Casais em direcção a Pereira pelo Baixo Mondego. Alternámos entre a estrada de alcatrão, e o carreiro ao lado do regadio. 
Ao passarmos em Montemor-o-Velho seguimos em direcção à zona de Reveles e continuámos a todo o gás a trilhar caminhos até à Fontela. Passámos ao lado da fábrica do vidro, e começámos a ver a ponte da Figueira da Foz já ali à frente.
De Vila Verde à Figueira da Foz foi um breve suspiro. A malta já ia com fome! E era já ali.
Parámos no bar da estação de comboios para a bucha. Comemos umas belas bifanas, bebemos umas "fita-cola", e terminámos com o café.
Recompostos, era hora de regressar ao selim. Continuámos caminho em direcção a Buarcos para terminarmos a segunda fase da nossa tarefa. A recolha das cartas.
Concluída a segunda fase da tarefa como comprova a foto, iniciámos o caminho de regresso a Coimbra.
Seguimos em direcção ao Salmanha, e subimos para o marco geodésico. Contudo, e para variar deu asneira. O nosso objectivo era passar a A14 para o outro lado e subir em direcção à pedreira desactivada à entrada da Figueira da Foz. Mas o que fizemos não foi nada disto.
Percorremos um single track, ou melhor, o que já foi um single track noutros tempos e viemos sair ao mesmo sitio onde tínhamos passado há uns minutos. Mas com uma pequena diferença, ficámos com as pernas todas arranhadas do mato.
Ajustámos o azimute, e entrámos nos caminhos ao lado da A14. Seguimos por estes caminhos até à zona de Maiorca, num puro rompe pernas, e sempre muito devagar!
Na zona de Maiorca, voltámos a entrar na estrada do Baixo Mondego que nos trouxe até Pereira.
Em Pereira, dividimo-nos. Uns para uma margem, e os restantes para a outra pois está claro. 
E já caía em esquecimento, a tarefa foi concluída com sucesso. As cartas chegaram sãs e salvas a Taveiro.

Até Domingo, e boas pedaladas.

segunda-feira, 12 de março de 2012

A saga continua. Sicó parte II

A saga pela belíssima serra do Sicó continua.
Já vamos no segundo fim-de-semana consecutivo. 
Marcámos ponto no sitio do costume, mas devido a alguns contratempos houve malta que chegou um pouco atrasada. Já passavam alguns minutos da hora quando saímos da ponte dos Casais em direcção a Arzila pelo Baixo Mondego.
De Arzila, seguimos em direcção ao Sebal a todo o gás e ainda não eram 10h, e já estávamos sentados a comer a bucha em Condeixa-a-Nova. O objectivo foi aconchegar o estômago um pouco antes de entrarmos no coração do Sicó.
O objectivo foi mais do que cumprido. Da pastelaria rumámos em direcção às ruínas de Conimbriga, e daí tomámos a direcção do Poço.
Antes de chegarmos ao Poço virámos à direita e subimos a serra em direcção ao local onde no passado Domingo tínhamos abandonado o track. 
Trepámos até ao local ode tínhamos ficado na passada semana e continuámos a trepar até ao topo do monte. Lá em cima tivemos direito a duas belíssimas recompensas, após esforço despendido na subida. A primeira, um brutal single track na crista do monte que terminou junto ao nosso conhecido single track das varandas. E a segunda, foi a oportunidade que todos tivemos de contemplar a Serra do Sicó num belíssimo dia de sol, acompanhados por incomensurável céu azul. A foto abaixo é um exemplo do que experienciámos na primeira pessoa, e que é impossível transmitir em palavras. 
Junto à bifurcação que nos leva ao single track das varandas, virámos à direita em direcção à povoação. Entrámos na povoação por um caminho ladeado por muros altos em pedra. Na povoação olhámos para o relógio e verificámos que a hora estava a ficar um pouco adiantada, e começámos a delinear o caminho de regresso a Condeixa. Pelo meio ainda tivemos tempo para uns enganos.
Passámos por Condeixa e depois seguimos em direcção aos Palhagões, seguiu-se Pereira onde parámos para comer uma laranja, e por fim casa.
Para trás, ficaram mais uns quilómetros do track percorridos, contudo ainda estão muitos em falta. Temos de continuar a percorrê-los paulatinamente (isto é pura mentira, para quem nos conhece!) para desfrutarmos  da beleza da Serra do Sicó.


Até para a semana, e boas pedaladas.

segunda-feira, 5 de março de 2012

O tímido regresso da lama. Sicó parte I

Ontem tivemos um tímido regresso da chuva. E como a chuva não nos assusta, fomos sujar um bocadito os pneus com lama.
Marcámos ponto no local habitual, e após uns dedos de conversa fizemo-nos ao caminho em direcção a Conimbriga. 
O nosso objectivo era percorrer alguns dos trilhos do Trail de Conimbriga Terras do Sicó que se realizou no passado fim-de-semana. Esta ideia surgiu de uma conversa com o nosso amigo Nini que agora anda mais dedicado ao Trail Running, e sugeriu-nos percorrer alguns dos trilhos que tinha feito.
Como a malta gosta de ouvir que sabe da poda, seguimos para Conimbriga onde começámos a percorrer os primeiros trilhos.
Os primeiros quilómetros foram maravilhosos. Uma bela subida, longa, inclinada, e molhada. Resultado: reclamações, injurias, e coisas do género porque não devíamos ter ido ao Sicó a chover. Mas como tudo o que sobe também desce, as reclamações passaram a sorrisos, e passaram a sorrisos rasgados quando se ouve dizer que a tasca do Manuel Júlio era já ali. Ou mais ou menos. Até lá tivemos direito a percorrer um single track nosso conhecido.
No Manuel Júlio retemperámos forças com uns, (mais do que um, e do que dois!) queijos frescos do  Rabaçal, regado com sumo de maçã com grau para uns, e para outros a tradicional "fita-cola".
Retemperadas as forças, continuámos a seguir o risco do GPS. Mal saímos da tasca e depois de "meia-dúzia" de metros começámos a percorrer um single track desconhecido. Este não o tínhamos no nosso escaparate. Mas já cá está guardado para uma futura utilização.
Continuámos caminho em direcção ao Poço, e como a hora já estava adiantada retomámos o caminho em direcção a Conimbriga.
No caminho para Coimbriga ainda tivemos tempo para um contacto em primeiro grau com uma saramantiga. Tirámos uma foto e continuámos caminho. No entanto, este fugaz contacto não nos deixou indiferentes. É este contacto com a Natureza que nós faz ao Domingo de manhã saltar da cama com o maior prazer para andar de bicicleta. 
Deixemos o anfíbio, e continuemos. 
Após a nossa passagem por Conimbriga, seguimos para Condeixa, Sebal, Palhagões e finalmente Pereira, onde cada um rumou a casa para o merecido almoço.
Ainda temos alguns quilómetros deste percurso para percorrer, mas em breve serão desbravados.

Boas pedaladas, até Domingo.