domingo, 27 de junho de 2010

Um é pouco. Dois é... mais ou menos. Três, é a conta certa!

Será um facto? Uma evidência? Uma realidade? Uma certeza manifesta?
Três é a conta certa?
Já ficarão a saber a nossa resposta a esta pergunta final. Para já vamos a nossa manhã de BTT.

Marcámos ponto de encontro em Montemor-o-Velho. O Filipe vinha da Figueira, o Zé Carlos de Taveiro, e o Nuno da Zouparria. Quanto ao resto da malta ainda anda a gozar as festas dos santos populares.
Após uma breve conversa decidimos percorrer uns trilhos na zona de Maiorca, com uma paragem obrigatória na pastelaria de Santana.
De Montemor até Maiorca, percorremos um trilho pelo Baixo Mondego, na companhia de um verde vigoroso dos campos de arroz. Uma região de uma beleza singular. Visitem porque vale a pena.
Após a passagem em Maiorca, começámos a percorrer uns trilhos que alternaram entre single tracks e zonas de pinhal. De Maiorca à serra de Castros foi um pequeno suspiro. Após a passagem na serra de Castros iniciámos o caminho até Santana. O Filipe, activou o seu instinto de aventureiro e percorremos uns trilhos encostados à A17 em direcção à Fonte do Ramilo, e depois sempre a atalhar em até Santana onde parámos para comer qualquer coisa.
Já saciados, era de voltar ao selim e encetar o regresso a Montemor.
Com o adiantar da hora o Filipe que seguiu em direcção à Figueira, enquanto nós regressámos a casa via Baixo Mondego.
Foi uma bela manhã de BTT, que deu para desenferrujar a língua e as pernas.
Deu também para filosofar acerca de uma reposta à pergunta inicial "Três é conta certa?".
Reposta: Claro que não. Gostamos de ter mais gente na nossa companhia, malta para mandar umas "bujardas", malta para enrolar a "língua na pedaleira", malta para desfrutarmos os belos trilhos que percorremos. Em suma, gostamos de ter os amigos todos juntinhos(isto soa estranho!).

Para a semana há mais. E serão apenas três?

Paulo, hoje demos uma volta no ferrocarril!

Até lá,

Boas pedaladas.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Passeio de S. Martinho de Árvore

No passado Domingo estivemos em S. Martinho de Árvore para participarmos no passeio anual que a malta daquelas bandas organiza. Mais uma vez não deixámos de marcar presença.
A organização proporcionou 30 quilómetros de BTT a todos os participantes, dando a conhecer os trilhos da zona.
Foi uma boa oportunidade para reencontrar amigos que já não víamos há algum tempo enquanto desfrutávamos da bicicleta, aproveitando para "meter" a conversa em dia.
Para o ano há mais.

Boas pedaladas.

domingo, 13 de junho de 2010

Manhã d' um "Sarilho"

O dia amanheceu com um belíssimo sol contrastando com a semana de alguma chuva que tivemos, auspicando uma bela manhã de BTT, mas será que foi?
Fiquem por aqui e já verão.

Encontrámo-nos na ponte dos Casais pelas 8h30. Apareceram: o Manuel, o Paulo, o Ripa, o Nuno, o Filipe, e o Zé Carlos.
Após os cumprimentos habituais tomámos a direcção da Pena com o objectivo de percorrer uns single tracks novos que há por ali.
Fizemos uma fugaz passagem por Ançã, e seguimos sempre por terra até à Pena. Ao chegarmos à Pena, atravessámos todo o lugar para darmos inicio a nossa manhã de single tracks. Até a Outil foi sempre a pisar o "risquito" com uma ou outra paragem pelo meio para o Nuno dar ar ao pneu. Em Outil paragem para a foto da praxe, ar à roda, e volta a dar gás mas agora em direcção a Vila Nova. Depois tomámos o rumo da Povoa da Lomba. Ao chegarmos à Povoa da Lomba e com o adiantar da manhã fizemos um desvio até Cantanhede para comermos qualquer coisa.
Recompostos, e com o cafezito a subir os níveis de adrenalina, era hora de voltar à torrente de single tracks.
Fizemos um pequeno troço de ligação desde Cantanhede até às imediações da Povoa da Lomba pelas vinhas da Bairrada e lá vamos nós de novo seguir o risco. Quando percorríamos o trilho encontrámos dois companheiros do pedal. O Zé Fernando da Ourentã e outro companheiro. Falaram-nos no alargamento do trilho do Sarilho e que nos levariam até à entrada desta nova parte. Seguimos a todo o vapor até à entrada da nova parte do Sarilho, ansiávamos ver esta nova secção.
Tirámos uma foto todos juntos, o Zé Fernando e o amigo regressaram à Ourentã, e nós fomo-nos deleitar com esta maravilha do BTT. Simplesmente: FABULOSO!
Percorremos esta parte paulatinamente, o Nuno continuava com a mudança de câmaras de ar e afins.
Após estes viver de emoções, teríamos de terminar com a cereja no topo do bolo. Ainda mais agora que é tempo delas! Percorremos a segunda parte do trilho do Sarilho em direcção à Pena.

Com o adiantar da hora encetámos o regresso a casa, não sem antes o Nuno continuar a: dá ar ao pneu, ou troca câmara. C' um sarilho!
Finalmente lá a coisa ficou resolvida e malta pôde regressar a casa.
Para a semana há mais.

Boas pedaladas.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

É só seguir o risco...

Aproveitando as comemorações do centenário da República Portuguesa, aproveitámos o feriado para fazer algo de profícuo. Uma volta de BTT.

Para não variar marcámos ponto de encontro na ponte dos Casais. As fortes chuvadas da manhã não demoveram o Nuno e o Filipe. O resto da malta o ficou em casa com medo da chuva, ou então estavam de viajem de regresso a Portugal. O Zé o Paulo já terminaram a aventura pelo caminho de S. Tiago de Compostela Francês.
Mas voltando a nossa volta desta manhã.

Uma breve troca de sugestões do caminho a seguir e tomámos a nossa decisão. Ourentã. E a melhor forma de descrever a nossa volta de BTT pelas imediações da Ourentã é adjectivando:"Fantástico"!
Saímos da ponte dos Casais em direcção ao track que definimos, na Pena. Entrámos junto ao lagar de azeite em direcção a uns single tracks nossos conhecidos. Contudo os trilhos conhecidos esfumaram-se rapidamente e passámos a percorrer trilhos novos para nós. Iniciámo-nos logo com uns single tracks com a característica pedra de Ançã em direcção à linha ferroviária desactivada na Cordinhã. Após a passarmos a linha percorremos mais uns trilhos que alternaram entre as zonas de pinhal cerrado e single track nas imediações da Cordinhã e da Ourentã. Após percorrermos estes últimos quilómetros, regressámos à linha ferroviária. Um novo atravessamento da linha, e nova sessão de single tracks em direcção às vinhas da Bairrada onde fizemos um fugaz paragem para comer uns nêsperas. Mais umas centenas de metros percorridos e entrámos num carrossel até à Povoa da Lomba. Um super single track a meia encosta num constante sobe e desce.
Continuámos caminho em direcção à zona central da Povoa da Lomba onde voltámos a entrar num novo carrossel até Vila Nova e retorno em direcção a Outil e sempre, mas sempre a trilhar o risco. De Outil continuámos a todo o gás em direcção à Pena. Esta nova passagem levava-nos ao trilho do Sarilho, no entanto o adiantar da hora fez-nos regressar a casa.
Chegámos a casa com 78km's nas pernas, com um sorriso igual ao de uma criança a quem acabaram de dar um chupa-chupa, um tratamento totalmente grátis de pele(a lama não nos deu descanso), e uma manhã muito bem aproveitada a pedalar. Fizemos duas ou três efémeras paragens para enganar o estômago e para dar ar a uma roda.

Uma volta a repetir brevemente.

Domingo há mais, e desejamos que tenha esta qualidade.

Boas pedaladas.

Pampilhosa do Botão

No dia 3 de Junho aproveitando o feriado fomos esticar as pernas até à Pampilhosa do Botão.

Marcámos ponto no local habitual. Ponte dos Casais. Compareceram o: Filipe e o Nuno.

Como já tínhamos em mente há algum tempo percorrermos uns trilhos ali para os lados da Marmeleira e Pampilhosa do Botão, aproveitámos a oportunidade e fomos até lá.

Na zona inicial percorremos os trilhos do Caminho de S. Tiago de Compostela até à zona de Santa Luzia.
Após a fugaz passagem por Santa Luzia, seguimos em direcção à Marmeleira e a partir daqui era hora de descoberta, hora de galgar mato e de inventar. Percorremos uns belos single tracks entre a Marmeleira e a Pampilhosa do Botão e sempre com Souselas aos "nossos pés".

Calcorreámos ainda mais alguns quilómetros até a Larçã. Larçã que foi o nosso ponto de retorno e voltámos a fazer uma passagem nas imediações da Pampilhosa encetando a descida em direcção a Souselas a todo o gás.
Já em Souselas, virámos em direcção a Brasfemes para percorrermos uns single tracks nossos conhecidos. Mas como a aventura corre-nos nas veias, demos largas à imaginação e percorremos um single track numa das encostas do monte dos moinhos de Brasfemes que nos deu algum trabalho. Só uma parte estava aberta, a parte final teve que ser a pisar silvas e a riscar o cromado.
Após alguma teimosia lá chegámos aos moinhos de Brasfemes e era o momento de desfrutar a descida até à zona de Eiras.
Terminámos a manhã com uma paragem no Choupal para nos refrescarmos com uma coca-cola. E depois pois está claro, regresso a casa a todo o gás.

Boas pedaladas.

Ponte dos Casais até... Fátima

Foi no passado dia 31 de maio que fizemos uma super estirada de bicicleta, até Fátima.

Marcámos ponto de encontro na ponte dos Casais pelas 7h45 para seguirmos para Fátima via o caminho para Fátima, marcado com setas azuis (que deram que falar!). Nota: no sentido contrário é em direcção a S. Tiago de Compostela, marcado com setas amarelas. O regresso seria feito de comboio.
À chamada para estava aventura responderam: o Filipe, o Zé Carlos, o Nuno, o Manuel, e o Ripa. Já cai em esquecimento, dois GPS's que acabaram por se tornar preponderantes no desenrolar do percurso.

Tínhamos todo o percurso definido por um track GPS. A Palheira foi o local que escoilhemos para começarmos a percorrer o caminho em direcção a Fátima.

Com o passar do tempo fomos acumulando quilómetros até à zona de Ansião, e tivemos oportunidade de percorrer belos trilhos na serra de Sicó. Contudo com o adiantar da manhã a malta começou a ficar com fome, e era necessário fazer uma paragem para comer qualquer coisa. Pensou-se em Ansião, mas ouvimos uma voz: ..."Mas o caminho não passa dentro de Ansião!!"...

Então e não é que o caminho passou mesmo no centro de Ansião e foi logo à entrada que parámos para comer!
Após a passagem por Ansião demos largas à imaginação e inventámos. Em vez de seguirmos o track que tínhamos no GPS, seguimos as ditas setas azuis. Seguimos e voltámos a seguir durante uns quilómetros, até que... as setas azuis acabaram. Desaparecerem, sumiram-se, evaporaram-se. E o resultado qual foi perguntam vocês? Asneira! Pois está claro. Tivemos de "galgar" uns bons quilómetros até encontrarmos novamente o track, já na Freixianda. Nesta bela localidade, voltámos a fazer uma paragem estratégica para comer uma bifana acompanha por uma cervejola preta fresquinha.
Após o pequeno repasto percorremos alguns quilómetros em alcatrão fora do track, mas como ainda não tínhamos inventado o suficiente, voltámos a utilizar o amigo GPS para irmos novamente ao encontro do track. Demos umas voltitas a mais, mas lá encontrámos o track.

A última dificuldade do dia foi a subida de Ourém que nos levou algum tempo a percorrer até à entrada de Fátima.
Antes das 17h estávamos a entrar no santuário e acumulávamos 130km nas pernas e 3000 metros de desnível acumulado em subida nas pernas.
Após um descanso, e alguma indecisão de qual seria a estação de comboio mais próxima, lá verificámos que a mais próxima seria a estação de Caxarias. Mas até Caxarias teríamos mais 25km's de bike. E lá teve que ser! Mais um pequeno esforço até Caxarias para o regresso a casa.
Em Caxarias, ainda tivemos tempo para comer umas moelas para reconfortar o estômago e depois bikes para dentro do comboio e próxima paragem, Pereira e por fim casa.

Foi um belo dia de bicicleta, para repetir futuramente, mas a seguir o track.

Boas pedaladas.