segunda-feira, 26 de julho de 2010

Viagem a Finisterra interrompida

No passado dia, 24 de Julho eu (Nuno), o Zé Carlos e o Filipe saímos da ponte dos Casais com o objectivo de chegar a Finisterra.
O primeiro dia seria uma estirada desde Coimbra ao Porto, e foi logo neste primeiro dia que as coisas claudicaram.
Até à hora de almoço as coisas correram bastante bem, acumulávamos mais 70 quilómetros nas pernas e o nosso destino aproximava-se a "passos largos", contudo o intenso calor do dia, uma deficiente ingestão de líquidos e provavelmente uma deficiente alimentação da minha parte levaram a que me desgastasse bastante neste dia, sendo a chegada ao Porto um pouco penosa para mim.
Após um banho revigorante, e uma francesinha uns furos abaixo do que desejaríamos, tive uma conversa com os meus dois AMIGOS Zé Carlos e Filipe (já percebem porque escrevo amigos desta forma), onde lhes disse que se não recuperasse do esforço deste dia a minha viagem terminava por ali. Eles seguiriam caminho até Finisterra como estava delineado, e eu vinha para Coimbra no ferro carril.
Após uma noite um pouco mal dormida, as gaivotas não deram descanso a ninguém, tomei a minha decisão. Não seguia caminho. Não me sentia com a confiança necessária de ter recuperado do esforço do dia anterior, e de suportar mais um dia de intenso calor. Também pesou nesta minha decisão a reminiscência de uma péssima experiência na serra da Estrela que culminou no segundo dia numa enormíssima asneira. Assim sendo, a minha viagem findava no Hostel Balck & White onde tínhamos dormido. Estava tudo bem comigo, contudo, mais um dia a levar com temperaturas acima da média iria resultar em asneira. Após comunicar a minha decisão ao Zé e ao Filipe, prontamente recusaram-se a continuar a viagem, invocando uma frase que tanto usamos: ..."ou vamos todos, ou não vai nenhum"... É um lema. Agora percebo que é um lema.
Como não os queria estar a condicionar com a minha decisão, insisti muito para que continuassem, no entanto recusaram sempre. São teimosos!
Este gesto, do Zé Carlos, e do Filipe marcou-me bastante. Posso dizer-vos que me deixam sem palavras para descrever o que senti com o vosso enorme gesto de amizade.
Como disse, e volto a repetir, é-me difícil transpor em palavras o que senti com o vosso gesto, como tal termino desta forma:

Obrigado meus AMIGOS.

Mas ainda temos um objectivo para cumprir, venha de lá o frio!

Boas pedaladas.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Mais uma aventura. Próxima paragem Finisterra

Amanhã arrancamos numa nova aventura.
O Filipe, o Zé Carlos e o Nuno, vão esticar as pernas até Finisterra. O ponto de partida será a já mítica ponte dos Casais em Coimbra e depois será calcorrear quilómetros até Finisterra.

Vão acompanhando esta pequena viagem, aqui ao lado no Twitter.

Boas pedaladas.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Ao Domingo de manhã o tempo voa

O título deste post é ilustrativo da nossa manhã de BTT do passado Domingo. Foi uma bela manhã de BTT que acabou por se tornar curta, curtíssima. E não pensem que tivemos algum percalço, porque nem um único furo tivemos. O tempo é que voa quando estamos entusiasmados com a volta.
Mas vamos lá contar as nossas vivências desta "curta" manhã de BTT.

Este fim-de-semana encontrámo-nos na ponte dos Casais pelas 8h30. Há hora marcada quem aparece? Resposta muito fácil, a mesma malta de sempre. O Zé Carlos, o Filipe, o Manuel, e o Nuno.
"Dois dedos de conversa", e era hora de dar ao pedal. Fomos pedalar para a zona de Cantanhede.

Fizemos um pequeno troço de ligação até à Cidreira e depois subimos ao lado do viaduto da Geria por um trilho conhecido. Continuámos a percorrer trilhos conhecidos até à zona de S. Facundo, mas a partir daqui era hora de dar largas à imaginação e ao instinto de perscrutadores de trilhos. Em alguns dos trilhos que percorremos a coisa até correu bem, no entanto estava para aparecer a "cereja em cima do bolo". Uma bela secção de mato viçoso ali para os lados da Cordinhã. Um trilho cheio de potencial, quem sabe um futuro single track.
Ainda a sentir as picadas do mato nas pernas e nos braços, atravessámos a Cordinhã para percorrermos o super single track que nos leva desde a zona das vinhas da Bairrada até às imediações da Povoa da Lomba. Uma maravilha este single track. Este é limpinho!

Com o adiantar da hora e deleitados com esta última secção de BTT, era hora de fazermos um desvio estratégico a Cantanhede para comermos uma bela sandes mista na pastelaria habitual.
Recompostos, e com a uma "injecção" de cafeína no sangue para elevar os níveis de adrenalina, retomámos caminho em direcção ao Sarilho para dar o gosto ao dedo. No Sarilho, fizemos uma paragem à sombra para o Zé Carlos "atestar" o seu nível cultural da revista Maria, esse grande ícone das publicações portuguesas.
Contudo, com o tempo literalmente a voar era hora de regressar a casa, não sem antes uma sessão de alcatrão de Ançã à rotunda da Geria a todo o gás, e por fim lá fomos para casa contar os dias para a próxima volta.
Para a semana temos mais uma volta, ou uma super volta quem sabe!

Boas pedaladas.

domingo, 11 de julho de 2010

Passeio Amigos de Ricardo

2010 não podia passar à margem, e mais uma vez o amigo Ricardo organizou o seu habitual passeio em reúne os seus amigos.
Este ano para não variar fomos de bike. Encontrámo-nos na ponte dos Casais pelas 8h30. Há hora marcada apareceram o Zé Carlos, e o Nuno. Após os cumprimentos habituais, seguimos para o local de concentração, no rio Mondego em frente ao Polo II. Quando chegámos e depois de uns dedos de conversa com a malta conhecida e claro com anfitrião deste passeio, a malta começou a perfilar-se para sairmos para a volta matinal de BTT para justificar o almoço.
O percurso não diferiu muito do percurso do ano anterior. Subimos a Vale de Canas, depois descemos por um estradão a todo gás até às imediações da circular externa, e volta a subir até à Rocha Nova onde fizemos uma paragem estratégica para malta arrefecer os reactores com umas minis. Da Rocha Nova descemos em direcção a Eiras para percorrermos um dos muitos e belíssimos single tracks que encontramos na zona.
Com o adiantar da hora começámos a percorrer o caminho de regresso ao rio (local de concentração), não sem antes efectuarmos mais uma paragem para um reabastecimento mais potente.
Depois do reabastecimento percorremos um caminho extremamente poeirento até ao Choupal, de seguida passagem pelo parque Verde da cidade, ponte Rainha Santa e finalmente rio Mondego onde nos aguardava um belo almoço.

Mais uma vez tivemos o nosso amigo Ricardo ao mais alto nível e para o ano lá estaremos para mais um Amigos de Ricardo.
A nós restavam-nos uma dúzia de quilómetros até casa que percorremos paulatinamente.

Boas pedaladas.