segunda-feira, 23 de julho de 2012

BTT, mergulho, e canoagem... no Mondego

Este fim-de-semana fomos fazer algo de diferente e que há muito procurávamos fazer. Um mix de BTT + mergulho(chapas) + canoagem no Mondego.
O grande mentor deste bela iniciativa, foi o nosso amigo Sérgio, conhecido carinhosamente no nosso seio como o "Unha encravada". 
Tudo começou pelas 8h da manhã na ponte dos Casais, onde a malta se concentrou para seguirmos em direcção a Penacova. Ali, aguardavam-nos o nosso novo meio de transporte para Coimbra, canoas. Mas para chegarmos às canoas teríamos de vencer algumas dificuldades primeiro.
Saímos da ponte dos Casais em direcção à circular externa de Coimbra, onde entrámos na terra para subir até à Cova do Ouro. Da Cova do Ouro, seguimos para a Carapinheira da Serra e descemos para o sopé do monte para atacarmos a belíssima subida por terra até ao cemitério da Aveleira.  
Como ainda não estávamos satisfeitos, continuámos a trilhar caminho. Descemos até bem próximo do Lorvão pela pista de down hill, e após a passagem pelo centro do Lorvão voltámos a subir em direcção ao Chelo. No fim da subida, e quando agrupávamos o pessoal, tivemos um convite irrecusável de um simpático senhor para molhar o bico. Como a malta não gosta nada... lá fomos beber uma bela jeropiga. 
Com os motores bem oleados pela jeropiga, descemos a todo o gás para o café Côta, onde parámos para retemperarmos forças com a habitual bifana.
Recompostas as forças, fizemos mais umas centenas de metros nas bicicletas e dirigi-mo-nos ao local de mudança de meio de transporte.
Antes de entrarmos no nosso novo meio de transporte, tivemos uma sessão de mergulhos no Mondego. Para alguns foi mais uma sessão de chapas.
Entrámos no nosso novo meio de transporte, as canoas, para percorremos o Mondego calmamente, apreciando a bela paisagem circundante, e claro para dar uns bons mergulhos. O calor não dava tréguas.
Terminámos a nossa viagem de canoa na zona da paria da Portela. E era hora de voltar a retemperar as forças. E nada melhor do que um almoço entre 25 participantes. E foram eles: a malta das bicicletas, mulheres, namoradas, filhos, filhas, amigos, e amigas. Foi um granel completo.
Terminado o almoço, havia que regressar a casa, impondo-se uma nova mudança de meio de transporte. Calma não foi o carro!
A malta gosta é de anda de bicicleta.
Regressámos às bicicletas e fizemos o caminho até casa calmamente. E ainda deu tempo para comermos um gelado no Choupal!
Para recordar, fica o belo dia passado junto de amigos, e a concretização deste projecto que estava na gaveta há muito tempo. Para o ano há mais.

Até lá, boas pedaladas.

domingo, 15 de julho de 2012

Um mergulho nas... Sete Fontes

Há muitos dias que não passávamos por aqui para contar as nossas aventuras. Não é por falta de histórias/acção para serem contadas. É mais por falta de vontade de dar ao teclado. Mas hoje voltamos em força. Ora vamos lá dar ao teclado...
Após uma ausência de algumas semanas regressámos pelo segundo fim-de-semana consecutivo à "nossa" mítica ponte dos Casais.
Para não fugirmos à regra marcámos ponto pelas 8h30. À chamada respondeu um quinteto (apesar da foto contrariar este facto!), cheio de vontade de riscar o cromado.
Após os cumprimentos da praxe, decidimos ir pedalar para os lados de Cantanhede, com um objectivo bem definido. Conhecermos a piscina das Sete Fontes. Contudo até lá, ainda haviam alguns quilómetros para percorrer.
Começámos logo por subir encostados ao viaduto da Geria para o alto de S. Facundo, e depois descemos em direcção a estrada nacional onde encontrámos a malta do ciclo-turismo de Taveiro. Acompanhámo-los até à zona de Ançã, onde voltámos a entrar nos trilhos até Portunhos.
Da zona de Portunhos, seguimos para a Pena para percorrermos uma secção de single tracks até Outil pela qual não passávamos há muito tempo.
Em Outil, demos largas à imaginação e o resultado foi: epiderme arranhada. Apesar das inúmeras reclamações do Manuel que queria ir para a praia da parte da tarde sem uma ínfima mácula na sua epiderme. Contudo não teve sorte. Levou umas marcas jeitosas para serem curadas com água do mar.
De Outil, seguimos para a Povoa da Lomba, e à hora certa estávamos na pastelaria em Cantanhede para a bucha da manhã.
Recompostos, regressámos à bicicleta em direcção às Sete Fontes para cumprirmos o nosso objectivo da manhã. Vermos ao vivo e a cores a piscina lá do sitio.
Estava praticamente deserta a zona. Víamos, uma pessoa aqui e outra acolá!
Uns momentos de indecisão, quem vai dar um mergulho? Olhámos uns para os outros e... toca a despir. Vamos todos ao banho! Olha a chapa!
Depois de uns largos minutos dentro de água, voltámos às bikes ais fresquinhos e muito mais descontraídos em direcção à Cordinhã para uma sessão de single tracks até à Pena, a todo o gás.
Fizemos uma efémera passagem pelo centro da Pena e seguimos para Portunhos, Ançã onde entrámos na estrada nacional até ao Choupal, onde terminámos a nossa bela manhã de bicicleta.

Uma volta a repetir, mas mais em especial os mergulhos na piscina das Sete Fontes.

Até lá boas e molhadas pedaladas.

sábado, 23 de junho de 2012

Llegamos a Santiago Compostela

Está concluída mais uma aventura.
No passado dia 16 de Junho saímos de Coimbra em direcção a Leon para percorrermos o Caminho de San Salvador, mais o Caminho Primitivo de Santiago de Compostela.
O caminho de San Salvador começa em Leon e termina em Oviedo, no coração das Astúrias. Quanto ao Caminho Primitivo que tem inicio em Oviedo e termina em Santiago Compostela. Também este caminho, tem grande parte do seu percurso na região das Astúrias. No entanto, na parte final entramos na região da Galiza.
Foi uma aventura... que vai ser difícil de transpor para palavras. Mas vamos contar-vos o que vivemos nestes últimos dias. Passámos por locais magníficos, nos 5 dias e uns "pozes" que tivemos de viagem. 
Percorremos, 500 quilómetros de bicicleta, que totalizaram mais de 13 000 metros de acumulado positivo em subidas, para na 5ª feira, dia 21 de Junho, entrarmos na Plaza Obradoiro em Santiago de Compostela emocionados, e muito, mais muito felizes pela conclusão de mais esta aventura.
Nos próximos dias faremos um relato para cada um dos dias da nossa viagem, e acrescentaremos mais fotos. Vão estando atentos, porque temos muito para contar.

Boas pedaladas.

domingo, 13 de maio de 2012

Passeio pela cachoeira

Há muitos dias que não aparecíamos para vos contar as nossas aventuras. Contudo não temos estado parados. E vamos regressar em grande. Vamos lá ao nosso périplo desta manhã. 
Como é habitual, a ponte dos Casais foi o local de encontro. Reunida a malta, ou quase toda, porque tivemos que atrasar um pouco o arranque devido ao atraso do Sérgio.
Agora sim! Reunida a malta toda, fizemo-nos ao caminho em direcção à Ribeira de Frades. Subimos em direcção ao Espirito Santo das Touregas, e continuámos até ao IParque pelo nosso maravilhoso rompe pernas. É um pouco narcisista a frase ..."nosso maravilhoso rompe pernas"..., mas é a pura da realidade.  É nosso!Continuado...
Do IParque, seguimos para a Quinta do Limoeiro e depois subimos em direcção ao alto de Santo Amaro para percorrermos os belos single tracks dos muros.
Após voarmos por cima das pedras dos single tracks do alto de Santo Amaro, virámos em direcção a Assafarge e subimos o monte para depois descê-lo em direcção à Portela do Gato, onde parámos para a bucha da manhã.
Retemperadas as forças, regressámos às bikes e descemos para a Torre de Bera.
Atravessámos o lugar, e um pouco mais à frente lá estava a famosa atalaia militar que remonta à época da Reconquista Cristã, pelo que consegui apurar na pouca informação que existe. Tem uma escadaria em metal que nos leva até ao topo para contemplarmos a bela vista sobre o vale, onde aproveitámos para realizar uma pequena sessão fotográfica.
Conquistada a torre, era hora de ir ao encontro de umas famigeradas quedas de águas(cachoeiras, vou utilizar este brasileirismo!) que temos procurado incessantemente na zona. Inclusive perguntámos a habitantes da zona e nunca ninguém nos soube responder, mas tanto fuçámos que elas apareceram.
Mas antes de lá chegarmos, ainda tivemos direito a um brutal single track que nos levou até ao fundo do vale. E a partir daí percorremos uns quintais, fuçámos, e voltámos a fuçar, e "Eureka" lá estava a belíssima queda de água. Alegria total. Sorrisos, e quem é o primeiro a entrar na água?
O primeiro a entrar dentro de água foi o Filipe, e depois foi o resto da malta atrás para pousarem para a fotografia.
Enquanto tirávamos fotografias, andava o Bruno às voltas nos quintais até que se ouve ..."Aqui há uma ainda maior!"
E se era maior! É a que podem ver na foto acima. Contudo a muita vegetação que existe à volta deixa-a escondida nas fotografias. Apenas a podemos transportar na nossa mente!
Saímos maravilhados do local, e com vontade de regressar no Verão para darmos um mergulho.
Das quedas de água, subimos novamente à Torre de Bera e depois rumámos para o Marco dos Pereiros e descemos pelo nosso, posso voltar-lhe a chamar nosso porque não há sinal de que passe ali mais alguém naquela maravilhosa descida repleta de ganchos apertados que termina nas Lajes.

Terminámos a nossa manhã com uma passagem pelo Choupal.

O Zé Carlos, que foi o percursor desta procura das quedas de água na Torre de Bera infelizmente acabou por não conhecer o local. Tinha um compromisso e regressou a casa a seguir à bucha. Contudo fica prometida uma nova visita.

Para a próxima levo as bóias para os braços para poder dar uns mergulhos!

Até lá... boas pedaladas.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Domingo relaxado

No passado Domingo, demos uma volta relaxada.
Como é habitual nesta época do ano encontrámo-nos na ponte dos Casais, e seguimos caminho em direcção à Geria para subirmos em direcção ao marco geodésico.
Após a passagem pelo marco geodésico, continuámos caminho em direcção a Rios Frios,onde voltámos a acertar a bússola para Barcouço. Contudo antes da chegada a Barcouço, demos umas três voltas num pinhal para tentar encontrar um caminho. Como não havia solução, tivemos que voltar ligeiramente atrás para seguirmos por zonas nossas conhecidas. 
Em Barcouço, fizemos uma paragem para a bucha da manhã, tendo a malta depois seguindo para Santa Luzia, onde atravessámos a N1, e de seguida descemos para a Marmeleira. 
Na Marmeleira, demos um pouco largas à imaginação, e percorremos alguns trilhos pelos quais nunca tínhamos passado. E que nos levaram às imediações de Souselas.
Percorremos alguns trilhos conhecidos, o Bruno descobriu o single track "sem saber ler nem escrever" que nos levou ao Lôgo de Deus, e por fim descemos em direcção a Eiras.
Terminámos a manhã com uma fugaz passagem pelo Choupal.

Boas pedaladas.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

2ª Edição Poiares Sempre a Subir

Hoje reeditámos uma volta que fizemos no ano passado e ficou baptizada com o sugestivo nome "Poiares Sempre a Subir".
Como foi reeditada, será a partir desta data uma das nossas clássicas.
O percurso até Poiares é muito simples. Subimos por terra desde a zona da Circular Externa de Coimbra até à Cova do Ouro. Descemos ligeiramente para o vale do Roxo e voltamos a subir até ao cemitério da Aveleira. E depois não tem nada que saber. Descemos para o Lorvão onde paramos para a bucha e terminamos a manhã com a subida para os Moinhos da Atalhada. Descemos para Poiares para um almoço de chanfana e para terminarmos o dia subimos ao Carvalho e descemos em direcção a Coimbra. Esta foi a volta que demos no ano passado.
Do que acabei de descrever foi cumprido na integra até aos moinhos da Atalhada, no entanto tivemos uma companhia adicional. Chuva! E mais Chuva! E da grossa!
Até aos Moinhos da Atalhada tudo foi correndo sobre rodas. Ou mais ou menos. O tipo que leva o GPS engana-se constantemente. Nem a seguir o risco ele acerta no caminho correcto! 
Agora a partir dos moinhos...
Sendo o Trigo um homem de Poiares, supostamente conhece a zona. Não podíamos estar mais enganados. 
Quando começámos a descer dos moinhos começaram (ele e o Bruno, que também ajudou à festa)a inventar no caminho a seguir para Poiares. Eh! Eh! Eh! E o resultado foram voltas e mais voltas no meio da serra. Sobe e desce. E para ajudar ainda mais, o homem do GPS entrou em acção. Claro que deu asneira. como seria de esperar! Após muitas voltas chegámos a uma povoação, Ribas de Cima. 
Em Ribas de Cima, encontrámos um senhor que nos deu as indicações para Poiares. E não tinha nada que saber! Bastava voltar a subir em direcção à zona dos moinhos. O que não era nada agradável. 
Ainda fizemos umas centenas de metros para trás. Contudo, o estado em que estávamos (molhados até aos ossos) e o tempo que demoraríamos até Poiares, levou-nos a optar por um segundo plano e deixarmos a chanfana para outro dia.
Regressámos a Ribas de Cima e descemos para Penacova para uma paragem no café Côta para comermos umas bifanas acompanhadas por "sumo de cevada" para tentarmos aquecer o corpo.
Após a o leve almoço, regressámos as bicicletas para percorremos a estrada de Penacova até Coimbra acompanhados como não podia deixar de ser, pela nossa amiga intima, chuva. E acabou por nos acompanhar até casa.
Até as fotos são muito escassas! A máquina tem aversão à chuva!
Foi tão bom que,  saímos de casa a chover, e chegámos a casa a chover!
Esta 2ª edição do Poiares Sempre a Subir vai ficar gravada nas nossas memórias. 
Foi uma volta de guerreiros. Pelos quilómetros que percorremos (mais de meia-dúzia!). Pelo acumulado em subida (mais de 200 metros!). Mas acima de tudo, pelas condições climatéricas (a chuva não nos deu um minuto de tréguas, e não estou a exagerar!)
Falta referência quem apareceu para esta 2ª edição do Poiares Sempre a Subir: o Zé Carlos, o Trigo, o Bruno, o João, o Manuel, o Mateus que foi o protagonista da frase do dia quando subíamos para a Aveleira ..."Já vou sem som nem imagem"... tal era a dificuldade da subida, e o Nuno o homem do GPS!

Boas pedaladas.

A magia continua...


Não pensem que andamos a ler algum livro do grande Harry Houdini! Andamos simplesmente a passear de bicicleta.
No Domingo regressámos aos trilhos da zona do IParque e de Assafarge. Gostámos tanto que resolvemos regressar.
A parte inicial foi muito semelhante a da semana anterior, com paragem em Antanhol para a bucha da manhã.
A seguir à bucha, surgiram as novidades. Começámos a inventar, e quando seguíamos em direcção a Assafarge, encontrámos uma pequena entrada para um trilho. Como a malta é muito curiosa, lá seguimos com entusiasmo. À medida que os metros foram passando o entusiasmo crescia. Estávamos a percorrer um belo single track, com secções de pedra. 
No entanto, o entusiasmo desvaneceu-se. Após muitos metros percorridos terminámos numa zona sem saída. Solução?
Simples, calcar mato e riscar o cromado.E anda calcámos algum até uma zona nas imediações de Assafarge nossa conhecida. Continuámos a percorrer alguns trilhos, mas com o adiantar da hora, impunha-se o regresso a Coimbra.
E não há nada melhor que um regresso com invenção. E após algumas tentativas goradas, lá conseguimos descer até ao Marco dos Pereiros. 
Do Marco dos Pereiros, descemos para as Lajes a todo o gás por um trilho nosso conhecido.
Para recordar fica, o sorriso de menino do Paulo após percorrer o single track desde o alto de Santo Amaro. E os outros não se fizeram de rogados e acampanharam-no com algazarra.
Voltámos a viver um belíssima manhã de BTT, num ambiente de amizade brutal que nos transporta para o mundo mágico do BTT Aventura e Desporto.

Boas pedaladas, e esperemos que tenham magia!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Será esta a magia do BTT?

A manhã começou com muita indecisão. 
Saímos da ponte dos Casais em direcção à Ribeira de Frades sem nenhuma certeza do caminho a seguir. Virámos para o Moinho do Calhau, e nova indecisão. Para aqui! Para ali! 
Por fim lá nos decidimos subir em direcção ao Espírito Santo da Touregas por terra.
Iríamos percorrer trilhos nossos conhecidos até ao IParque de Coimbra. Escrevi muito bem "iríamos"! Mas no fim da primeira subida,  ou melhor da primeira parede, resolvemos dar largas à imaginação e começámos a percorrer alguns trilhos novos. Até ao IParque fomos presenteados com um belo rompe pernas. No IParque fizemos um pequeno rescaldo aos quilómetros que tínhamos acabado de percorrer. Resultado do rescaldo: belíssimos momentos de BTT, com uns single tracks à mistura. Mas ainda há mais.
Do IParque descemos para os Carvalhais, e voltámos a dar largas à imaginação na descoberta de um novo single track. Contudo o resultado não foi muito bom. Terminámos num quintal. Voltámos atrás e como estava a chegar a hora da bucha fomos à pastelaria de Antanhol comer a nossa tradicional sandes mista.
Depois da bucha, voltámos um pouco atrás, e mais uma tentativa gorada na procura do trilho certo.  Afinas as agulhas e subimos à capela do Senhor da Serra em Assafarge. Lá em cima, tirámos uma foto de grupo, demos uma volta ao "bilhar grande" e ouve-se:
..."Vamos descer por aqui! Deve ir dar a algum lado!"..
E se deu! Um belíssimo single track monte abaixo, ladeado por uns muros de pedra. E pelo meio umas secções em pedra para apurarmos a técnica. 
Maravilhoso! 
Os nossos sorrisos de criança, comprovavam os curtos minutos de magia que vivemos a percorrer aquele trilho.
Nos minutos seguintes não falámos noutra coisa.
Continuámos caminho, e continuámos a dar largas à imaginação. Passo a redundância. Começámos a subir por um trilho fechado e quando demos por nós, estávamos novamente a caminhar em direcção ao Senhor da Serra. 
Ao chegarmos ao topo, a solução era óbvia. Voltar a percorrer o single track. Contudo não foi isso que aconteceu. O Zé Carlos deu uma volta ao "bilhar grande" e ..."É por aqui!"... ..."Ainda há mais!"...
Mais um single track ladeado por muros, mas desta vez no sentido oposto ao anterior. E como é óbvio novo momento de frenesim. E mais sorrisos!
Com uma alegria contagiante, percorremos mais alguns trilhos que nos levaram até à estrada que segue em direcção ao Marco dos Pereiros.
Com as horas a passarem, resolvemos subir ao Marco dos Pereiros por alcatrão e depois descer para as Lajes por um trilho nosso conhecido. Atravessámos a Ponte Rainha Santa, fizemos uma passagem pelo Choupal onde encontrámos o Quim e o Aguiar (estamos à vossa espera para irmos aos single tracks a Arazede) e por fim seguimos em direcção a casa, recordando a belíssima manhã que passámos. 
A manhã que não prometia ter grande história, transformou-se numa manhã mágica de BTT.

Será esta a magia do BTT? Fica a pergunta, e aguardamos as vossas respostas. Porque vocês acabaram de ler a nossa resposta.

Boas pedaladas.

domingo, 8 de abril de 2012

5ª Edição da Sexta-Feira Santa

Chegámos à "mão-cheia"!
Os anos passam, nos envelhecemos, e a mística da tradicional volta da 6ª feira Santa mantém-se.
Em 2012 regressámos a Arganil, após dois anos de pedal por outras zonas.
A volta deste ano foi programada com antecedência, e não à última da hora como nos anos anteriores. Após alguma pesquisa e algumas horas investidas em frente ao computador, criámos uma super rota para celebrarmos a "mão-cheia". Saída de Arganil, passagem por Tábua para almoçarmos, passagem por Oliveira do Hospital para o lanche e para terminar regresso a Arganil. Mas caso tivéssemos algum contratempo, criámos uma segunda alternativa. De Tábua regressar de imediato em direcção a Arganil, de forma a aligeirar a coisa.
Sentámo-nos nas bicicletas pelas 8h15 da manhã. Fizemos uma paragem no centro de Arganil para o segundo pequeno-almoço da manhã, e depois começámos a seguir a linha no GPS. Logo que entrámos na terra, percorremos cinco quilómetros aproximadamente, e chega a primeira paragem da manhã para reparar dois furos. O Bruno e o Filipe começaram a manhã em grande!
Continuámos caminho em direcção ao alto de Stª Eufémia num constante sobe e desce numa zona de pinhal  bem bonita. Passámos por Stª Eufémia e continuámos em direcção à Carapinheira da Serra. Mais à frente  percorremos uns trilhos ao lado do IC6, e após abandoná-los, começaram a aparecer os primeiros sinais de mudança de terreno. O xisto apareceu.
O sobe e desce é que não parava, bem como o ritmo vivo não abrandava.
Antes da bucha, os primeiros quilómetros de single track numa zona de xisto. O terminus do single track, ditou a hora da bucha. Como não sabíamos os trilhos que íamos percorrer a malta aviou-se em terra com umas sandes.
Terminada a bucha debaixo de um céu azul maravilhoso, regressámos à bicicleta para mais uma sessão de sobe e desce.
Os quilómetros foram passando e Tábua cada vez estava mais próximo.
A aproximação a Tábua, impôs uma nova mudança de terreno. O granito começou a aparecer. Numa fase inicial muito timidamente, até que apareceu o single track da greta, onde o granito era rei. Um brutal single track com passagens por cima de lajes de granito, com constantes curvas e contra curvas para apurarmos a técnica e ladeado em algumas zonas por umas "rochitas".
Esta parte do percurso era muito bonita, e aproveitámos para tirar algumas fotos, desfrutar ao máximo do binómio bicicleta single track, e da belíssima paisagem.
Tudo corria sobre rodas. Estávamos muito próximos de Tábua, e chegaríamos à hora prevista apesar de faltarem mais uns quilómetros. Mas...
Eis que chega um "mas"!
E, é este "mas" que vira as coisas ao contrário.
Numa zona de pinhal a descer com alguns paus, um dito cujo foi ao encontro do desviador da bicicleta do Mateus com tremenda violência. 
Após uma primeira análise ainda pensámos que poderíamos recuperar minimamente o desviador. Contudo após desmontarmos o famigerado, nem com o desfibrilhador o conseguimos recuperar. Solução: caixote do lixo.
Retirámos o que restava do desviador, cortámos a corrente e ficámos com uma bela single speed.
Resolvida a avaria, continuámos a andar num carrossel de single tracks até à entrada de Tábua. 
Chegámos a Tábua à hora de almoço e com o corpo a pedir sustento, e fomos ao encontro de um sitio para almoçarmos.
Rapidamente encontrámos poiso. Almoçámos numa churrasqueira uma grelhada mista, acompanhada por sumo de cevada, e sumo de uva.
Repostas as energias, era hora de regressar à bicicleta.
Visto que tínhamos o Mateus limitado com a sua bicicleta, optámos por seguir a segunda opção no GPS.  Tábua em direcção a Arganil.
Voltámos a percorrer o single track à entrada, neste caso à saída de Tábua. 
Continuámos a percorrer uma zona com single tracks que nos levou até um trilho ao lado do IC6.
As dificuldades do Mateus eram notórias e requeriam um novo calculo de rota. Ao cruzarmos a N17 na zona da Candosa, agrupámos a malta e resolvemos abandonar o percurso que estava estipulado. Seguiríamos até Arganil pela N17.
Pelo meio ainda fizemos uma paragem em Pinheiro de Coja para reparar um furo e continuámos a descer até Coja.
Em Coja, fizemos uma paragem para bebermos um sumo de cevada, no bar "Taverna".
De Coja, seguimos para Arganil calmamente ouvindo o Bruno que consegue falar mais sozinho, do que a restante malta toda junta. 
..."Se não me deixam falar, canto"... dizia ele!
Para a semana levo fita isoladora para lhe tapar a boca!
E assim terminámos a nossa 5ª edição da Sexta-Feira Santa.
Para recordar ficam os belos momentos que passámos em cima da bicicleta numa zona do país fantástica para a pratica de BTT. 
O Mateus também fica com recordações, e com a carteira mais vazia! Mas são os ossos do oficio amigo.
Que venha a 6ª edição!
Boas pedaladas.