segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A lama está de volta

Defendida por alguns para tratamentos de beleza, odiada por outros pelo rasto de sujidade que deixa à sua volta, a lama regressou para regozijo nosso.

Sem dúvida que a lama é inteiramente defendida aqui pela malta. Para além dos belíssimos tratamentos de pele que fazemos às nossas pernas, proporciona-nos uns não menos belíssimos momentos de bicicleta.
O que há dizer daquelas subidas que aparentemente são tão simples de transpor e que na presença da nossa eterna amiga lama, tornam-se difíceis ossos duros de roer. Ou então, o que dizer dos pneus que se tornam num pequeno ápice em super pneus com medidas desmesuradas. De referir ainda a nossa roupa de lycra, que fica parcialmente cravejada da dita cuja, tendo como única solução uma boa mangueirada de água a alta pressão de forma a restituir a sua cor original. Que dizer dos pedais. Esse elemento mecânico que cria uma simbiose tão peculiar entre o ciclista, o sapato, e a bicicleta. Simbiose esta, revogada abruptamente pela nossa amiga a lama.
E os sapatos? Aos quais ela se apega tão inoportunamente. O que mais gostamos é de tirar a lama com um pauzito, para de seguida voltar a por os sapatos na lama.
E mais ainda. O que dizer dos Magura HS33 da bicicleta do Filipe?! Não seriam os mesmos se não tivessem a companhia da nossa amiga lama. Aquele característico acumular de lama na zona de travagem proporciona belos momentos fotográficos.
Em suma, a lama granjeia seguidores e detractores, e possibilita-nos a criação desta corrente filosófica tão inspiradora.
Iremos defender acerrimamente a lama, porque neste corrente filosófica acabada de criar com a chancela do: Filipe, Zé Carlos, Nuno e Manuel, estão em falta sub temas importantíssimos que têm o seu espaço próprio dentro desta corrente tão inspiradora, e entusiasta. A devido tempo adicionaremos estes sub temas a este novo método de filosofar.
Resta dizer que andámos na zona de Barcouço, e o cavalo de ferro voltou.

Boas pedaladas.

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