segunda-feira, 23 de julho de 2012

BTT, mergulho, e canoagem... no Mondego

Este fim-de-semana fomos fazer algo de diferente e que há muito procurávamos fazer. Um mix de BTT + mergulho(chapas) + canoagem no Mondego.
O grande mentor deste bela iniciativa, foi o nosso amigo Sérgio, conhecido carinhosamente no nosso seio como o "Unha encravada". 
Tudo começou pelas 8h da manhã na ponte dos Casais, onde a malta se concentrou para seguirmos em direcção a Penacova. Ali, aguardavam-nos o nosso novo meio de transporte para Coimbra, canoas. Mas para chegarmos às canoas teríamos de vencer algumas dificuldades primeiro.
Saímos da ponte dos Casais em direcção à circular externa de Coimbra, onde entrámos na terra para subir até à Cova do Ouro. Da Cova do Ouro, seguimos para a Carapinheira da Serra e descemos para o sopé do monte para atacarmos a belíssima subida por terra até ao cemitério da Aveleira.  
Como ainda não estávamos satisfeitos, continuámos a trilhar caminho. Descemos até bem próximo do Lorvão pela pista de down hill, e após a passagem pelo centro do Lorvão voltámos a subir em direcção ao Chelo. No fim da subida, e quando agrupávamos o pessoal, tivemos um convite irrecusável de um simpático senhor para molhar o bico. Como a malta não gosta nada... lá fomos beber uma bela jeropiga. 
Com os motores bem oleados pela jeropiga, descemos a todo o gás para o café Côta, onde parámos para retemperarmos forças com a habitual bifana.
Recompostas as forças, fizemos mais umas centenas de metros nas bicicletas e dirigi-mo-nos ao local de mudança de meio de transporte.
Antes de entrarmos no nosso novo meio de transporte, tivemos uma sessão de mergulhos no Mondego. Para alguns foi mais uma sessão de chapas.
Entrámos no nosso novo meio de transporte, as canoas, para percorremos o Mondego calmamente, apreciando a bela paisagem circundante, e claro para dar uns bons mergulhos. O calor não dava tréguas.
Terminámos a nossa viagem de canoa na zona da paria da Portela. E era hora de voltar a retemperar as forças. E nada melhor do que um almoço entre 25 participantes. E foram eles: a malta das bicicletas, mulheres, namoradas, filhos, filhas, amigos, e amigas. Foi um granel completo.
Terminado o almoço, havia que regressar a casa, impondo-se uma nova mudança de meio de transporte. Calma não foi o carro!
A malta gosta é de anda de bicicleta.
Regressámos às bicicletas e fizemos o caminho até casa calmamente. E ainda deu tempo para comermos um gelado no Choupal!
Para recordar, fica o belo dia passado junto de amigos, e a concretização deste projecto que estava na gaveta há muito tempo. Para o ano há mais.

Até lá, boas pedaladas.

domingo, 15 de julho de 2012

Um mergulho nas... Sete Fontes

Há muitos dias que não passávamos por aqui para contar as nossas aventuras. Não é por falta de histórias/acção para serem contadas. É mais por falta de vontade de dar ao teclado. Mas hoje voltamos em força. Ora vamos lá dar ao teclado...
Após uma ausência de algumas semanas regressámos pelo segundo fim-de-semana consecutivo à "nossa" mítica ponte dos Casais.
Para não fugirmos à regra marcámos ponto pelas 8h30. À chamada respondeu um quinteto (apesar da foto contrariar este facto!), cheio de vontade de riscar o cromado.
Após os cumprimentos da praxe, decidimos ir pedalar para os lados de Cantanhede, com um objectivo bem definido. Conhecermos a piscina das Sete Fontes. Contudo até lá, ainda haviam alguns quilómetros para percorrer.
Começámos logo por subir encostados ao viaduto da Geria para o alto de S. Facundo, e depois descemos em direcção a estrada nacional onde encontrámos a malta do ciclo-turismo de Taveiro. Acompanhámo-los até à zona de Ançã, onde voltámos a entrar nos trilhos até Portunhos.
Da zona de Portunhos, seguimos para a Pena para percorrermos uma secção de single tracks até Outil pela qual não passávamos há muito tempo.
Em Outil, demos largas à imaginação e o resultado foi: epiderme arranhada. Apesar das inúmeras reclamações do Manuel que queria ir para a praia da parte da tarde sem uma ínfima mácula na sua epiderme. Contudo não teve sorte. Levou umas marcas jeitosas para serem curadas com água do mar.
De Outil, seguimos para a Povoa da Lomba, e à hora certa estávamos na pastelaria em Cantanhede para a bucha da manhã.
Recompostos, regressámos à bicicleta em direcção às Sete Fontes para cumprirmos o nosso objectivo da manhã. Vermos ao vivo e a cores a piscina lá do sitio.
Estava praticamente deserta a zona. Víamos, uma pessoa aqui e outra acolá!
Uns momentos de indecisão, quem vai dar um mergulho? Olhámos uns para os outros e... toca a despir. Vamos todos ao banho! Olha a chapa!
Depois de uns largos minutos dentro de água, voltámos às bikes ais fresquinhos e muito mais descontraídos em direcção à Cordinhã para uma sessão de single tracks até à Pena, a todo o gás.
Fizemos uma efémera passagem pelo centro da Pena e seguimos para Portunhos, Ançã onde entrámos na estrada nacional até ao Choupal, onde terminámos a nossa bela manhã de bicicleta.

Uma volta a repetir, mas mais em especial os mergulhos na piscina das Sete Fontes.

Até lá boas e molhadas pedaladas.

sábado, 23 de junho de 2012

Llegamos a Santiago Compostela

Está concluída mais uma aventura.
No passado dia 16 de Junho saímos de Coimbra em direcção a Leon para percorrermos o Caminho de San Salvador, mais o Caminho Primitivo de Santiago de Compostela.
O caminho de San Salvador começa em Leon e termina em Oviedo, no coração das Astúrias. Quanto ao Caminho Primitivo que tem inicio em Oviedo e termina em Santiago Compostela. Também este caminho, tem grande parte do seu percurso na região das Astúrias. No entanto, na parte final entramos na região da Galiza.
Foi uma aventura... que vai ser difícil de transpor para palavras. Mas vamos contar-vos o que vivemos nestes últimos dias. Passámos por locais magníficos, nos 5 dias e uns "pozes" que tivemos de viagem. 
Percorremos, 500 quilómetros de bicicleta, que totalizaram mais de 13 000 metros de acumulado positivo em subidas, para na 5ª feira, dia 21 de Junho, entrarmos na Plaza Obradoiro em Santiago de Compostela emocionados, e muito, mais muito felizes pela conclusão de mais esta aventura.
Nos próximos dias faremos um relato para cada um dos dias da nossa viagem, e acrescentaremos mais fotos. Vão estando atentos, porque temos muito para contar.

Boas pedaladas.

domingo, 13 de maio de 2012

Passeio pela cachoeira

Há muitos dias que não aparecíamos para vos contar as nossas aventuras. Contudo não temos estado parados. E vamos regressar em grande. Vamos lá ao nosso périplo desta manhã. 
Como é habitual, a ponte dos Casais foi o local de encontro. Reunida a malta, ou quase toda, porque tivemos que atrasar um pouco o arranque devido ao atraso do Sérgio.
Agora sim! Reunida a malta toda, fizemo-nos ao caminho em direcção à Ribeira de Frades. Subimos em direcção ao Espirito Santo das Touregas, e continuámos até ao IParque pelo nosso maravilhoso rompe pernas. É um pouco narcisista a frase ..."nosso maravilhoso rompe pernas"..., mas é a pura da realidade.  É nosso!Continuado...
Do IParque, seguimos para a Quinta do Limoeiro e depois subimos em direcção ao alto de Santo Amaro para percorrermos os belos single tracks dos muros.
Após voarmos por cima das pedras dos single tracks do alto de Santo Amaro, virámos em direcção a Assafarge e subimos o monte para depois descê-lo em direcção à Portela do Gato, onde parámos para a bucha da manhã.
Retemperadas as forças, regressámos às bikes e descemos para a Torre de Bera.
Atravessámos o lugar, e um pouco mais à frente lá estava a famosa atalaia militar que remonta à época da Reconquista Cristã, pelo que consegui apurar na pouca informação que existe. Tem uma escadaria em metal que nos leva até ao topo para contemplarmos a bela vista sobre o vale, onde aproveitámos para realizar uma pequena sessão fotográfica.
Conquistada a torre, era hora de ir ao encontro de umas famigeradas quedas de águas(cachoeiras, vou utilizar este brasileirismo!) que temos procurado incessantemente na zona. Inclusive perguntámos a habitantes da zona e nunca ninguém nos soube responder, mas tanto fuçámos que elas apareceram.
Mas antes de lá chegarmos, ainda tivemos direito a um brutal single track que nos levou até ao fundo do vale. E a partir daí percorremos uns quintais, fuçámos, e voltámos a fuçar, e "Eureka" lá estava a belíssima queda de água. Alegria total. Sorrisos, e quem é o primeiro a entrar na água?
O primeiro a entrar dentro de água foi o Filipe, e depois foi o resto da malta atrás para pousarem para a fotografia.
Enquanto tirávamos fotografias, andava o Bruno às voltas nos quintais até que se ouve ..."Aqui há uma ainda maior!"
E se era maior! É a que podem ver na foto acima. Contudo a muita vegetação que existe à volta deixa-a escondida nas fotografias. Apenas a podemos transportar na nossa mente!
Saímos maravilhados do local, e com vontade de regressar no Verão para darmos um mergulho.
Das quedas de água, subimos novamente à Torre de Bera e depois rumámos para o Marco dos Pereiros e descemos pelo nosso, posso voltar-lhe a chamar nosso porque não há sinal de que passe ali mais alguém naquela maravilhosa descida repleta de ganchos apertados que termina nas Lajes.

Terminámos a nossa manhã com uma passagem pelo Choupal.

O Zé Carlos, que foi o percursor desta procura das quedas de água na Torre de Bera infelizmente acabou por não conhecer o local. Tinha um compromisso e regressou a casa a seguir à bucha. Contudo fica prometida uma nova visita.

Para a próxima levo as bóias para os braços para poder dar uns mergulhos!

Até lá... boas pedaladas.