quarta-feira, 25 de abril de 2012

2ª Edição Poiares Sempre a Subir

Hoje reeditámos uma volta que fizemos no ano passado e ficou baptizada com o sugestivo nome "Poiares Sempre a Subir".
Como foi reeditada, será a partir desta data uma das nossas clássicas.
O percurso até Poiares é muito simples. Subimos por terra desde a zona da Circular Externa de Coimbra até à Cova do Ouro. Descemos ligeiramente para o vale do Roxo e voltamos a subir até ao cemitério da Aveleira. E depois não tem nada que saber. Descemos para o Lorvão onde paramos para a bucha e terminamos a manhã com a subida para os Moinhos da Atalhada. Descemos para Poiares para um almoço de chanfana e para terminarmos o dia subimos ao Carvalho e descemos em direcção a Coimbra. Esta foi a volta que demos no ano passado.
Do que acabei de descrever foi cumprido na integra até aos moinhos da Atalhada, no entanto tivemos uma companhia adicional. Chuva! E mais Chuva! E da grossa!
Até aos Moinhos da Atalhada tudo foi correndo sobre rodas. Ou mais ou menos. O tipo que leva o GPS engana-se constantemente. Nem a seguir o risco ele acerta no caminho correcto! 
Agora a partir dos moinhos...
Sendo o Trigo um homem de Poiares, supostamente conhece a zona. Não podíamos estar mais enganados. 
Quando começámos a descer dos moinhos começaram (ele e o Bruno, que também ajudou à festa)a inventar no caminho a seguir para Poiares. Eh! Eh! Eh! E o resultado foram voltas e mais voltas no meio da serra. Sobe e desce. E para ajudar ainda mais, o homem do GPS entrou em acção. Claro que deu asneira. como seria de esperar! Após muitas voltas chegámos a uma povoação, Ribas de Cima. 
Em Ribas de Cima, encontrámos um senhor que nos deu as indicações para Poiares. E não tinha nada que saber! Bastava voltar a subir em direcção à zona dos moinhos. O que não era nada agradável. 
Ainda fizemos umas centenas de metros para trás. Contudo, o estado em que estávamos (molhados até aos ossos) e o tempo que demoraríamos até Poiares, levou-nos a optar por um segundo plano e deixarmos a chanfana para outro dia.
Regressámos a Ribas de Cima e descemos para Penacova para uma paragem no café Côta para comermos umas bifanas acompanhadas por "sumo de cevada" para tentarmos aquecer o corpo.
Após a o leve almoço, regressámos as bicicletas para percorremos a estrada de Penacova até Coimbra acompanhados como não podia deixar de ser, pela nossa amiga intima, chuva. E acabou por nos acompanhar até casa.
Até as fotos são muito escassas! A máquina tem aversão à chuva!
Foi tão bom que,  saímos de casa a chover, e chegámos a casa a chover!
Esta 2ª edição do Poiares Sempre a Subir vai ficar gravada nas nossas memórias. 
Foi uma volta de guerreiros. Pelos quilómetros que percorremos (mais de meia-dúzia!). Pelo acumulado em subida (mais de 200 metros!). Mas acima de tudo, pelas condições climatéricas (a chuva não nos deu um minuto de tréguas, e não estou a exagerar!)
Falta referência quem apareceu para esta 2ª edição do Poiares Sempre a Subir: o Zé Carlos, o Trigo, o Bruno, o João, o Manuel, o Mateus que foi o protagonista da frase do dia quando subíamos para a Aveleira ..."Já vou sem som nem imagem"... tal era a dificuldade da subida, e o Nuno o homem do GPS!

Boas pedaladas.

A magia continua...


Não pensem que andamos a ler algum livro do grande Harry Houdini! Andamos simplesmente a passear de bicicleta.
No Domingo regressámos aos trilhos da zona do IParque e de Assafarge. Gostámos tanto que resolvemos regressar.
A parte inicial foi muito semelhante a da semana anterior, com paragem em Antanhol para a bucha da manhã.
A seguir à bucha, surgiram as novidades. Começámos a inventar, e quando seguíamos em direcção a Assafarge, encontrámos uma pequena entrada para um trilho. Como a malta é muito curiosa, lá seguimos com entusiasmo. À medida que os metros foram passando o entusiasmo crescia. Estávamos a percorrer um belo single track, com secções de pedra. 
No entanto, o entusiasmo desvaneceu-se. Após muitos metros percorridos terminámos numa zona sem saída. Solução?
Simples, calcar mato e riscar o cromado.E anda calcámos algum até uma zona nas imediações de Assafarge nossa conhecida. Continuámos a percorrer alguns trilhos, mas com o adiantar da hora, impunha-se o regresso a Coimbra.
E não há nada melhor que um regresso com invenção. E após algumas tentativas goradas, lá conseguimos descer até ao Marco dos Pereiros. 
Do Marco dos Pereiros, descemos para as Lajes a todo o gás por um trilho nosso conhecido.
Para recordar fica, o sorriso de menino do Paulo após percorrer o single track desde o alto de Santo Amaro. E os outros não se fizeram de rogados e acampanharam-no com algazarra.
Voltámos a viver um belíssima manhã de BTT, num ambiente de amizade brutal que nos transporta para o mundo mágico do BTT Aventura e Desporto.

Boas pedaladas, e esperemos que tenham magia!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Será esta a magia do BTT?

A manhã começou com muita indecisão. 
Saímos da ponte dos Casais em direcção à Ribeira de Frades sem nenhuma certeza do caminho a seguir. Virámos para o Moinho do Calhau, e nova indecisão. Para aqui! Para ali! 
Por fim lá nos decidimos subir em direcção ao Espírito Santo da Touregas por terra.
Iríamos percorrer trilhos nossos conhecidos até ao IParque de Coimbra. Escrevi muito bem "iríamos"! Mas no fim da primeira subida,  ou melhor da primeira parede, resolvemos dar largas à imaginação e começámos a percorrer alguns trilhos novos. Até ao IParque fomos presenteados com um belo rompe pernas. No IParque fizemos um pequeno rescaldo aos quilómetros que tínhamos acabado de percorrer. Resultado do rescaldo: belíssimos momentos de BTT, com uns single tracks à mistura. Mas ainda há mais.
Do IParque descemos para os Carvalhais, e voltámos a dar largas à imaginação na descoberta de um novo single track. Contudo o resultado não foi muito bom. Terminámos num quintal. Voltámos atrás e como estava a chegar a hora da bucha fomos à pastelaria de Antanhol comer a nossa tradicional sandes mista.
Depois da bucha, voltámos um pouco atrás, e mais uma tentativa gorada na procura do trilho certo.  Afinas as agulhas e subimos à capela do Senhor da Serra em Assafarge. Lá em cima, tirámos uma foto de grupo, demos uma volta ao "bilhar grande" e ouve-se:
..."Vamos descer por aqui! Deve ir dar a algum lado!"..
E se deu! Um belíssimo single track monte abaixo, ladeado por uns muros de pedra. E pelo meio umas secções em pedra para apurarmos a técnica. 
Maravilhoso! 
Os nossos sorrisos de criança, comprovavam os curtos minutos de magia que vivemos a percorrer aquele trilho.
Nos minutos seguintes não falámos noutra coisa.
Continuámos caminho, e continuámos a dar largas à imaginação. Passo a redundância. Começámos a subir por um trilho fechado e quando demos por nós, estávamos novamente a caminhar em direcção ao Senhor da Serra. 
Ao chegarmos ao topo, a solução era óbvia. Voltar a percorrer o single track. Contudo não foi isso que aconteceu. O Zé Carlos deu uma volta ao "bilhar grande" e ..."É por aqui!"... ..."Ainda há mais!"...
Mais um single track ladeado por muros, mas desta vez no sentido oposto ao anterior. E como é óbvio novo momento de frenesim. E mais sorrisos!
Com uma alegria contagiante, percorremos mais alguns trilhos que nos levaram até à estrada que segue em direcção ao Marco dos Pereiros.
Com as horas a passarem, resolvemos subir ao Marco dos Pereiros por alcatrão e depois descer para as Lajes por um trilho nosso conhecido. Atravessámos a Ponte Rainha Santa, fizemos uma passagem pelo Choupal onde encontrámos o Quim e o Aguiar (estamos à vossa espera para irmos aos single tracks a Arazede) e por fim seguimos em direcção a casa, recordando a belíssima manhã que passámos. 
A manhã que não prometia ter grande história, transformou-se numa manhã mágica de BTT.

Será esta a magia do BTT? Fica a pergunta, e aguardamos as vossas respostas. Porque vocês acabaram de ler a nossa resposta.

Boas pedaladas.

domingo, 8 de abril de 2012

5ª Edição da Sexta-Feira Santa

Chegámos à "mão-cheia"!
Os anos passam, nos envelhecemos, e a mística da tradicional volta da 6ª feira Santa mantém-se.
Em 2012 regressámos a Arganil, após dois anos de pedal por outras zonas.
A volta deste ano foi programada com antecedência, e não à última da hora como nos anos anteriores. Após alguma pesquisa e algumas horas investidas em frente ao computador, criámos uma super rota para celebrarmos a "mão-cheia". Saída de Arganil, passagem por Tábua para almoçarmos, passagem por Oliveira do Hospital para o lanche e para terminar regresso a Arganil. Mas caso tivéssemos algum contratempo, criámos uma segunda alternativa. De Tábua regressar de imediato em direcção a Arganil, de forma a aligeirar a coisa.
Sentámo-nos nas bicicletas pelas 8h15 da manhã. Fizemos uma paragem no centro de Arganil para o segundo pequeno-almoço da manhã, e depois começámos a seguir a linha no GPS. Logo que entrámos na terra, percorremos cinco quilómetros aproximadamente, e chega a primeira paragem da manhã para reparar dois furos. O Bruno e o Filipe começaram a manhã em grande!
Continuámos caminho em direcção ao alto de Stª Eufémia num constante sobe e desce numa zona de pinhal  bem bonita. Passámos por Stª Eufémia e continuámos em direcção à Carapinheira da Serra. Mais à frente  percorremos uns trilhos ao lado do IC6, e após abandoná-los, começaram a aparecer os primeiros sinais de mudança de terreno. O xisto apareceu.
O sobe e desce é que não parava, bem como o ritmo vivo não abrandava.
Antes da bucha, os primeiros quilómetros de single track numa zona de xisto. O terminus do single track, ditou a hora da bucha. Como não sabíamos os trilhos que íamos percorrer a malta aviou-se em terra com umas sandes.
Terminada a bucha debaixo de um céu azul maravilhoso, regressámos à bicicleta para mais uma sessão de sobe e desce.
Os quilómetros foram passando e Tábua cada vez estava mais próximo.
A aproximação a Tábua, impôs uma nova mudança de terreno. O granito começou a aparecer. Numa fase inicial muito timidamente, até que apareceu o single track da greta, onde o granito era rei. Um brutal single track com passagens por cima de lajes de granito, com constantes curvas e contra curvas para apurarmos a técnica e ladeado em algumas zonas por umas "rochitas".
Esta parte do percurso era muito bonita, e aproveitámos para tirar algumas fotos, desfrutar ao máximo do binómio bicicleta single track, e da belíssima paisagem.
Tudo corria sobre rodas. Estávamos muito próximos de Tábua, e chegaríamos à hora prevista apesar de faltarem mais uns quilómetros. Mas...
Eis que chega um "mas"!
E, é este "mas" que vira as coisas ao contrário.
Numa zona de pinhal a descer com alguns paus, um dito cujo foi ao encontro do desviador da bicicleta do Mateus com tremenda violência. 
Após uma primeira análise ainda pensámos que poderíamos recuperar minimamente o desviador. Contudo após desmontarmos o famigerado, nem com o desfibrilhador o conseguimos recuperar. Solução: caixote do lixo.
Retirámos o que restava do desviador, cortámos a corrente e ficámos com uma bela single speed.
Resolvida a avaria, continuámos a andar num carrossel de single tracks até à entrada de Tábua. 
Chegámos a Tábua à hora de almoço e com o corpo a pedir sustento, e fomos ao encontro de um sitio para almoçarmos.
Rapidamente encontrámos poiso. Almoçámos numa churrasqueira uma grelhada mista, acompanhada por sumo de cevada, e sumo de uva.
Repostas as energias, era hora de regressar à bicicleta.
Visto que tínhamos o Mateus limitado com a sua bicicleta, optámos por seguir a segunda opção no GPS.  Tábua em direcção a Arganil.
Voltámos a percorrer o single track à entrada, neste caso à saída de Tábua. 
Continuámos a percorrer uma zona com single tracks que nos levou até um trilho ao lado do IC6.
As dificuldades do Mateus eram notórias e requeriam um novo calculo de rota. Ao cruzarmos a N17 na zona da Candosa, agrupámos a malta e resolvemos abandonar o percurso que estava estipulado. Seguiríamos até Arganil pela N17.
Pelo meio ainda fizemos uma paragem em Pinheiro de Coja para reparar um furo e continuámos a descer até Coja.
Em Coja, fizemos uma paragem para bebermos um sumo de cevada, no bar "Taverna".
De Coja, seguimos para Arganil calmamente ouvindo o Bruno que consegue falar mais sozinho, do que a restante malta toda junta. 
..."Se não me deixam falar, canto"... dizia ele!
Para a semana levo fita isoladora para lhe tapar a boca!
E assim terminámos a nossa 5ª edição da Sexta-Feira Santa.
Para recordar ficam os belos momentos que passámos em cima da bicicleta numa zona do país fantástica para a pratica de BTT. 
O Mateus também fica com recordações, e com a carteira mais vazia! Mas são os ossos do oficio amigo.
Que venha a 6ª edição!
Boas pedaladas.

domingo, 1 de abril de 2012

De Montemor a Soure num pulito

Hoje mudámos o ponto de encontro. Encontrámo-nos em Montemor-o-Velho. O Filipe vinha da Figueira da Foz e o resto da malta de outras bandas.
Após os habituais dois dedos de conversa, decidimos seguir em direcção a Verride para percorremos uns caminhos nossos conhecidos e explorarmos uma zona que tinha ficou por bater no Verão.
Tudo estava a corre muito bem até ao momento em que virámos em direcção à zona que não conhecíamos. Descemos, e voltámos a descer, até que entrámos numa espécie de single track. E escrevo espécie, porque estava fechado com um tojo bem espinhoso que nos marcou as pernas de uma forma nada amigável.
No entanto, aplicámos na integra a nossa máxima. Tudo tem saída! No limite calcamos mato. E lá fomos calmamente até ao encontro do trilho que conhecíamos.
No regresso a terreno conhecido, percorremos meia-dúzia de metros e ouve-se alguma coisa partir. E o que partiu perguntam vocês?
Calma não foi nenhum quadro. 
Apenas partiu um simples parafuso do espigão de selim da bicicleta do Bruno. Apesar da aparente dificuldade de resolução da avaria, rapidamente apareceu um parafuso ferrugento sextavado do fundo da mochila do Filipe, para resolver o problema ao homem.
Solucionada a avaria, continuámos caminho até Samuel, e de Samuel seguimos para Soure a todo o gás para efectuarmos a nossa paragem para a bucha da manhã.
Repostas as energias, saímos de Soure em direcção a Vila Nova de Anços, tendo o Zé Carlos seguido para casa, e o resto da malta seguiu pelos caminhos do Baixo Mondego em direcção a Montemor. À entrada de Montemor, o Filipe seguiu para a Figueira, e o resto da malta continuou em direcção ao a casa percorrendo o trilho ao lado do regadio.
E assim chega ao fim mais um relato da nossa habitual volta de Domingo. Para a semana teremos mais "estórias" para vos contar. Até lá...

Boas pedaladas