2ª Edição Poiares Sempre a Subir
Hoje reeditámos uma volta que fizemos no ano passado e ficou baptizada com o sugestivo nome "Poiares Sempre a Subir".
Como foi reeditada, será a partir desta data uma das nossas clássicas.
O percurso até Poiares é muito simples. Subimos por terra desde a zona da Circular Externa de Coimbra até à Cova do Ouro. Descemos ligeiramente para o vale do Roxo e voltamos a subir até ao cemitério da Aveleira. E depois não tem nada que saber. Descemos para o Lorvão onde paramos para a bucha e terminamos a manhã com a subida para os Moinhos da Atalhada. Descemos para Poiares para um almoço de chanfana e para terminarmos o dia subimos ao Carvalho e descemos em direcção a Coimbra. Esta foi a volta que demos no ano passado.
Do que acabei de descrever foi cumprido na integra até aos moinhos da Atalhada, no entanto tivemos uma companhia adicional. Chuva! E mais Chuva! E da grossa!
Até aos Moinhos da Atalhada tudo foi correndo sobre rodas. Ou mais ou menos. O tipo que leva o GPS engana-se constantemente. Nem a seguir o risco ele acerta no caminho correcto!
Agora a partir dos moinhos...
Sendo o Trigo um homem de Poiares, supostamente conhece a zona. Não podíamos estar mais enganados.
Quando começámos a descer dos moinhos começaram (ele e o Bruno, que também ajudou à festa)a inventar no caminho a seguir para Poiares. Eh! Eh! Eh! E o resultado foram voltas e mais voltas no meio da serra. Sobe e desce. E para ajudar ainda mais, o homem do GPS entrou em acção. Claro que deu asneira. como seria de esperar! Após muitas voltas chegámos a uma povoação, Ribas de Cima.
Em Ribas de Cima, encontrámos um senhor que nos deu as indicações para Poiares. E não tinha nada que saber! Bastava voltar a subir em direcção à zona dos moinhos. O que não era nada agradável.
Ainda fizemos umas centenas de metros para trás. Contudo, o estado em que estávamos (molhados até aos ossos) e o tempo que demoraríamos até Poiares, levou-nos a optar por um segundo plano e deixarmos a chanfana para outro dia.
Regressámos a Ribas de Cima e descemos para Penacova para uma paragem no café Côta para comermos umas bifanas acompanhadas por "sumo de cevada" para tentarmos aquecer o corpo.
Após a o leve almoço, regressámos as bicicletas para percorremos a estrada de Penacova até Coimbra acompanhados como não podia deixar de ser, pela nossa amiga intima, chuva. E acabou por nos acompanhar até casa.
Até as fotos são muito escassas! A máquina tem aversão à chuva!
Foi tão bom que, saímos de casa a chover, e chegámos a casa a chover!
Esta 2ª edição do Poiares Sempre a Subir vai ficar gravada nas nossas memórias.
Foi uma volta de guerreiros. Pelos quilómetros que percorremos (mais de meia-dúzia!). Pelo acumulado em subida (mais de 200 metros!). Mas acima de tudo, pelas condições climatéricas (a chuva não nos deu um minuto de tréguas, e não estou a exagerar!)
Falta referência quem apareceu para esta 2ª edição do Poiares Sempre a Subir: o Zé Carlos, o Trigo, o Bruno, o João, o Manuel, o Mateus que foi o protagonista da frase do dia quando subíamos para a Aveleira ..."Já vou sem som nem imagem"... tal era a dificuldade da subida, e o Nuno o homem do GPS!
Boas pedaladas.