Verdadeiros bólides

Ontem na nossa volta matinal de BTT, deparámo-nos com este verdadeiros bólides.
Três verdadeiras máquinas dignas de coleccionadores que avistámos na Pena, na zona de Cantanhede. Não pensem que estou a brincar quando escrevo que são verdadeiras máquinas, porque não estou. Estes carrinhos de rolamentos relembraram-me a minha infância... é tão bom ser criança...

Deixo aqui um desafio à Associação da Zouparria/Castanheira do Campo (alguns deles visitam o nosso/vosso blog), para quando uma corrida de carrinhos de rolamentos? Temos todas condições para realizá-la. E estou disponível para ajudar.

Até para a semana, ou quem sabe ainda mais cedo.

Boas pedaladas, ou boas voltas de carrinho de rolamentos.

Visita ao Dianteiro

No passado Domingo e após um longo interregno o Perdigão voltou a aparecer para pedalar com a malta.

Quando cheguei à ponte dos Casais e o vi chegar nem queria acreditar! Nem ele queria acreditar quando viu que ia passar a manhã toda a pedalar comigo e com o Filipe, o resto da malta não pode aparecer.
Resovelmos ir dar uma voltita ali para uns montes entre Vale de Canas e o Dianteiro. Nesta zona de Coimbra apenas há descidas e subidas (daquelas inclinadas e para teimosos, como gostamos).

A zona é bem bonita e com bons trilhos, um ou outro singke track que dão acesso às terras de cultivo que estão nas encostas. Eu ainda tive tempo de fazer um destes single tracks desmontado da bicicleta (a esmurrar o esmalte numas pedras).

O ritmo foi relaxado, o Perdigão não podia riscar a bicicleta nova e como prova são os longos momentos que passou a caminhar ao lado dela (ai uma pedra no aro!). Ou seria do empeno? (ai o homem da marreta).

Para a próxima fica a visita ao Roxo e à Aveleira como estava programado, quem sabe na companhia do Perdigão mas tem de ter a bicicleta com alguns riscos, caso contrário o homem apenas caminha lado dela.

Para a semana temos mais aventuras.

Boas pedaladas.

O Selinda BTT na Zouparria do Campo

Foi com enorme prazer que hoje recebemos a visita dos nossos amigos do Selinda BTT da Sertã na Zouparria do Campo.

Marcámos encontro para as 8h45 na Associação da Zouparria/Castanheira do Campo e há hora lá começou a chegar o pessoal. Os primeiros foram os do nosso lado, entre eles o Filipe, o Zé Carlos e o Daniel (mais um empeno desde Taveiro!), o Trigo que veio directamente do Porto e cheio de adrenalina (o menino fez a A1 a 100Km/h, quem acredita!?! Eu não!) e por fim os homens do Selinda BTT.

Após os cumprimentos habituais e a montagem das bicicletas lá nos fizemos ao caminho pelo Baixo Mondego, com uma passagem na famosa mata da Geria e de seguida o destino foi Eiras para percorremos os maravilhosos single tracks da zona. Em Eiras tivemos oportunidade de confraternizar com a lenda viva do BTT que é... pensem um bocadinho... acho que já adivinharam... será que adivinham?... mas que lenda!?... falo do João Perdigão, o homem que ficará na história do BTT como a maior cuba (vasilha grande para nela se deita vinho em grandes quantidades) que já alguma vez andou em cima de uma bicicleta. Por curiosidade estava a dar sangue! Uma causa nobre.
Mas continuando, finalmente lá entrámos nos single tracks e logo a toda a velocidade partindo o grupo de mais de vinte camaradas que o Zé Carlos trazia atrás de si. Sim eramos mais de 20 homens/camaradas (conversa de comuna) a pedalar, hoje tivemos uma verdadeira enchente, um aglomerado, uma sei lá o quê... eramos tantos!

Os single tracks sucederam-se e as avarias também começaram a aparecer. E não foram só as avarias mecânicas, as físicas também estavam a começar a dar sinal. Contudo em Logo de Deus, tivemos uma benção dos céus, deve existir por aqui uma relação com o nome da localidade. O nosso ilustre amigo Madeiras apareceu com umas sandes e umas minis para retemperar as forças do pessoal e como companhia trouxe a sempre bem disposta "Ti Graça" que nos presenteou com a sua bela companhia.

Após a bucha (pequeno bocado de alimento que se mete na boca de uma só vez), eu não comi um pequeno bocado. Até comi três sandes! Seguimos novamente para o carrossel dos single tracks e com os dois tipos de avarias a sucederem-se. As mecânicas ainda se resolveram dentro do possível. Um pequeno parêntesis que ainda não fiz nehum, há malta que para ser rebocado por outros parte o drop out propositadamente (peça metálica que segura o desviador/esticador, vulgo coiso das mudanças ao quadro da bicicleta), olha que há cada um!
Já as avarias físicas, para aliviarmos a dor resolvemos acelerar um bocadito mais. Para quem não sabe, após um certo nível de cansaço, em vez de termos um ser racional a pedalar em cima da bicicleta passamos a ter um zombie, um deus me acuda, um ser puramente irracional, um ser que só diz ai, ai, ai...
Como já se fazia tarde, encetámos o regresso para a Associação da Zouparria/Castanheira do Campo, mas ainda tivemos tempo de fazer uma passagem estratégica pela belíssima mata do Choupal. O regresso foi novamente feito pelo Baixo Mondego e a boa velocidade (tínhamos de os manter no estado zombie!) porque à nossa espera estavam os "roncas", leitões (porco muito novo que se alimenta de leite) para retemperar as forças.
Em jeito de conclusão... Calma, ainda tenho uma coisa a dizer antes da conclusão, o 530cv e o cunhado, comem que nem... eu nem quero dizer aqui a palavra! Cavalos!

Agora sim em jeito de conclusão, foi uma bela manhã de BTT e quando se está na companhia de amigos tornar-se perfeita... Esta última frase é uma bocado efeminada. Vou acabar isto por aqui, não sem antes dizer que foi uma manhã perfeita... outra vez este paleio!

Para a semana temos mais aventuras.

Boas pedaladas.

Um verdadeiro artista

Alguns já viram, mas para quem ainda não viu aqui vai um vídeo maravilhoso!

Domingo, voltámos a atacar

Após a volta da passada sexta-feira, ontem voltámos novamente ao selim.

Foi uma participação considerável a de Domingo, eu, Zé Carlos, Filipe, os manos Ripa, Daniel, Paulo 530cv.

Marcámos ponto às 8h30 na ponte dos Casais e resolvemos ir tomar o pequeno-almoço à padaria Coimbra a Cantanhede, com passagem pelos inúmeros single traks da zona.

A manhã começou muito bem... O Ripa a cortar o pneu e a resolvermos o problema com um bocado de câmara de ar por dentro de pneu para seguirmos viagem. Tudo tem solução!O ritmo foi sempre vivo até à famigerada padaria Coimbra. Famigerada, porque por um motivo ou outro nunca tínhamos lá ido e aos meses que falávamos na bendita padaria.

O regresso foi feito novemente a percorrer single tracks a mais de 30km/h para desespero de alguns e gáudio de outros.

Para a semana teremos mais aventuras e na companhia dos nossos amigos da Sertã.

Boas pedaladas.

1º de Maio | Dia do Trabalhador

No dia 1º de Maio, em vez de participarmos nas inúmeras manifestações espalhadas pelo país do, resolvemos ir precorrer uns trilhos para Lousã.

Não visitávamos a Lousã há muito tempo e após a proposta do Filipe no decorrer da semana para percorrermos o segundo dia do GeoRaid da Lousã do ano trasacto, proposta que foi aceite de imediato, fizemo-nos ao caminho, não sem antes falarmos com o Zé Carlos para partilhar a sua companhia. Combinámos o ponto de encontro, que seria na ponte da Portela, para depois seguirmos para a Lousã num único carro.

Já na Lousã e após a montarmos as bicicletas, tomámos o segundo pequeno-almoço e lá nos fizemos ao caminho.
Os primeros 30 quilómetros, mais coisa menos coisa não têm grande história, subimos ao Trevim e como não há bela sem senão, contornámos a serra e voltámos desta vez a subir ao S. António da Neve. Na subida tivemos oportunidade de contemplar a bela paisagem da serra da Lousã e digo-vos que tinha saudades. A serra nesta época do ano está sempre muito colorida e bonita.

Após o S. António da Neves foi sempre a descer até à aldeia de Aigra Nova, uma aldeia de xisto no lado de Gois. Foi aqui na aldeia que tivemos uma bela surpresa. "Presentearam-nos" com uma broa ainda quente de centeio acompanhada por um belo queijo de cabra. Ficou registado para futuras visitas. Uma delícia.
Após o repasto, seguimos caminho por uma zona muito rápida e plana onde se atingia uma velocidade engraçada. Mas foram nos últimos quilómetros que tivemos a grande surpresa do dia. Tivemos de atravessar um rio com a bicicleta às costa num local com uma paisagem fantástica. As fotos ilustram o melhor possível o local.

Ainda tivemos tempo para precorrer o único single track do percurso (coisa que não falta para aquelas bandas!), digo único porque o percurso percorreu essencialmente zonas de caminhos largos e os habituais estradões.
Foi uma bela manhã de BTT, com algumas belas surpresas, 67 quilómetros e 2000 metros de desnível acumulado e a descoberta de uma zona da serra até agora desconhecida.

Boas pedaladas.