segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Não acertámos uma!

No Domingo voltámos a marcar ponto de encontro em Montemor-o-Velho. O Filipe vinha da Figueira da Foz, o Zé Carlos de Taveiro e das bandas da margem direita do Mondego apareceram o Diogo, o Manuel, e o Nuno.
Quanto ao Vruunno chegou um pouco mais tarde (uns minutitos!), atrasou-se a tomar o pequeno-almoço "ãn". Agora só para o Natal voltamos a contar com a tua companhia. Para ti uma única frase: ..."Bon voyage mon ami, até ao teu retour"... Que francês maravilhoso!Após os cumprimentos habituais, o Manuel desafiou a malta para uma nova tentativa na famigerada subida do nó de acesso à A14, aceitámos o desafio e lá seguimos caminho.
Nova tentativa mas ainda não foi desta que alguém conseguiu vencer aquela grandessíssima teimosa. Como tínhamos aberto a manhã com chave de ouro, ou seja logo a subir, demos continuação à boa onda que se estava a gerar.
E como dar continuação a esta boa onda? Perguntam vocês.
Com uma volta no meio do mato. Respondemos nós. Na tentativa de encontrarmos um novo trilho, que acabou por se revelar de total insucesso, deparámo-nos com um enorme silveiral. No entanto como a malta nunca se dá por vencida, seguiu caminho em direcção ao Areal para mais uma incursão sem qualquer sucesso. Mais um trilho sem saída.
Nas "entrelinhas" íamos percorrendo um ou outro trilho já conhecido e na passagem pelo Moinho da Mata mais do mesmo. Tentámos descobrir um novo trilho mas novamente sem sucesso.
Após todos estes infortúnios, estávamos convencidos que iríamos acertar uma. Contudo não poderíamos estar mais enganados. Após a nossa passagem em Gatões, entrámos num trilho que descia em direcção a Santana. A descida foi bem agradável, mas o enorme silveiral que se atravessou no nosso caminho(ou nós no dele) é que não vinha nada a calhar. Como não quisemos dar o braço a torcer, havia que por mãos à obra e abrir uma espécie de caminho para passarmos para a outra banda. Ao fim de alguns minutos de varejar as silvas lá encontrámos a saída e seguimos em direcção a Santana para uma paragem na pastelaria para comermos qualquer coisa.Como a sandes mista já tinha ficado para trás, era hora de voltarmos ao selim e encetarmos o regresso a casa, não sem efectuarmos uma passagem pela maravilhosa Maiorca (Palma! estás a ver Cabaço que estivemos lá) onde tirámos uma foto junto ao famosíssimo monumento que é o sinal STOP de Maiorca. Despedimo-nos do Filipe e seguimos via o Baixo Mondego calmamente. Mas, há sempre um "mas". E como o homem é um ser insatisfeito por natureza, resolvemos atalhar caminho pelos campos de arroz, conclusão: tivemos que atravessar a marinha do arroz a arrastar a bicicleta. Ainda deu para tirar umas fotos engraçadas.
Resumindo a manhã, não acertámos uma, mas foi bem divertido.

Boas pedaladas.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Um grupo jeitoso

Ontem e ao fim de algumas semanas juntou-se um grupo bem jeitoso para pedalar.

Marcámos ponto de encontro em Montemor-o-Velho. O Filipe vinha da Figueira da Foz, o Zé Carlos de Taveiro, e destas bandas, o Nuno, o Manuel, o Rodrigo, e o franciu do Vrunnnoo. O homem já fala francês que é uma categoria, e termina as frases com o belo do "ãn"!
Dois dedos de conversa e onde vamos? À Figueira, respondem em uníssono.Saímos de Montemor em direcção a Santana, onde arranjámos um belo trilho para percorrer. Nada mais nada menos que a linha de comboio desactivada da zona da Figueira da Foz. Um trilho maravilhoso e verdadeiramente revigorante para os nossos braços. O objectivo era chegar às Alhadas, no entanto a malta não gostou muito da brincadeira e o Filipe resolveu levar-nos por alguns trilhos novos e bem engraçados, não às Alhadas, mas a Brenha. Pelo meio passámos no Monumento Nacional, o Dólmen das Carniçosas, que tem na sua envolvente uns single tracks bem engraçados. Devem visitar, os single tracks e o Dólmen.
Ao chegarmos a Brenha e a fome a aparecer, tentámos comer por ali qualquer coisa, mas em vão. A única pastelaria que vimos por aquelas bandas estava fechada, como tal era hora de recalcular a rota e seguir em direcção ao centro da Figueira da Foz, para finalmente comermos qualquer coisa.
Após a bucha, a buchita a sandes mista deixou um pouco a desejar de tão pequena que era. Como a hora já ia bem adiantada nova cálculo de rota, tínhamos mais de 40 quilómetros para percorrer até casa. o regresso foi via a antiga estrada para a Figueira, a N111. O Filipe acompanhou-nos até à zona das Alhadas e depois seguiu caminho novamente para a Figueira.
Quanto à restante malta lá seguiu via N111 até à Carapinheira e depois via o Baixo Mondego até às "portas de casa". Acabámos por acumular uns quilómetros muito divertidos nas pernas, tendo sido o ponto alto a linha do ferrocarril.

Para a semana há mais.

E será que vamos percorrer mais uns quilómetros na linha do comboio?

Boas pedaladas.

22h30 toca o telefone...era o Paulo

- Oh pá amanhã vamos andar de bicicleta?

- Não sei... mas... pode ser, 9h. Um abraço!

Foi este o enorme discurso entre o Paulo e o Nuno na passada sexta-feira a combinarem uma volta de bike para o dia seguinte Sábado.

Conforme combinado, 9h e lá estava a malta a dar ao pedal. Seguimos calmamente até S. Marcos e depois sempre por trilhos até aos Casais de Vera Cruz. Após uma curta subida era hora de elevar o níveis de adrenalina e descer até à Ribeira do Moinhos. Da Ribeira dos Moinhos até Meco foi num suspiro sempre a percorrermos trilhos rápidos, e depois seguiu-se a Carapinheira com o objectivo de passarmos por um ou outro single track nosso conhecido na zona de Montemor-o-Velho. Como a caminho de Montemor passámos pela zona industrial, era imperativo subirmos a picada ao lado do acesso à A14. Ainda não foi desta que conseguimos subir aquela jeitosa, vai ter de ficar para uma próxima tentativa. Aproveitando que estávamos ali ao lado descemos a todo o gás o maravilhoso single track da Torre.
Como ainda era cedo, decidimos continuar em direcção à Figueira, percorrendo uns trilhos pelo Baixo Mondego. Contudo uns quilómetros à frente, ao passarmos na Ereira o Paulo resolveu alterar o plano da volta.
Seguimos via a estrada do campo até à zona de Reveles, e numa cortada que por ali existe atravessámos a linha do ferrocarril que segue para a Figueira da Foz e toca a subir em direcção à Abrunheira, com passagem pela capela da Senhora da Saúde e terminado na igreja da Senhora do Ó. Aconselho a visitar a igreja da Senhora do Ó, a vista sobre o Baixo Mondego é fantástica e maravilhosa de contemplar.Após umas fotos, era hora de continuar caminho. Passámos por Verride e descemos em direcção a Alfarelos para uma nova visita a um ponto emblemático da zona, o Senhor da Pedra, onde voltámos a contemplar o Baixo Mondego.Como se estava a fazer tarde, encetámos o regresso a casa passando por Montemor-o-Velho, Carapinheira, Meãs onde fizemos uma paragem estratégica no Bar Restaurante e mais qualquer coisa "Sitio Certo" para nos refrescarmos com um panaché. O calor estava a "apertar", e o radiador estava a pedir anti-congelante para seguirmos caminho até casa. E por fim casa.

Aqui está uma volta a repetir, e locais a revisitar.

Boas pedaladas.

Petição...

... vamos eliminar a palavra "devagar" do Dicionário de Língua Portuguesa!

"Devagar", não existe nalgumas voltas que damos. No passado Domingo (8 de Agosto), marcámos ponto de encontro na ponte dos Casais. Para este dia tivemos um trio para dar ao pedal: o Zé Carlos, o Nuno e o Paulo.
Após uns minutos de "palheta", era hora de seguir caminho em direcção a Ançã para darmos início à nossa manhã de BTT a todo o gás. Passámos pela Pena, depois Outil, onde comemos uns belos pêssegos, seguiu-se Cantanhede para um pit-stop, estávamos a precisar de combustível e nada melhor que uma sandes mista para atestar os depósitos.
Voltámos aos trilhos e a velocidade continuava constante, seguimos em direcção ao trilho do Sarilho, e do Sarilho até Portunhos percorremos um novo single track, extenso, e com umas zonas de sobe e desce bem engraçadas.
Como a hora já ia um pouco adiantada era hora de regressar a casa, não sem antes ouvirmos a frase do dia:

- Oh Zé, e andar devagar?! (dizia o Paulo);
- Essa palavra não existe no nosso dicionário! Vamos criar uma petição para retirar a palavra devagar do dicionário! (ouvia-se o Zé dizer).

Vamos lá criar a petição, e...

Boas pedaladas.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Falta 1(um) mês para as Astúrias

Estamos a um mês de mais um fim-de-semana épico nas Astúrias.
Para não variar em 2010 estaremos presentes, e este ano a travessia será na zona de Lillo, relativamente próximo de Oviedo.

Para os primeiro dia os homens da AsturconBTT prepararam para os participantes, 49 quilómetros de puro BTT, com 1250 metros de desnível acumulado em subidas e uns fantásticos 2100 metros de desnível acumulados em descidas. Neste primeiro dia pedalaremos no parque Nacional dos Picos da Europa.
No segundo dia, termos 42 quilómetros, com 1400 metros de desnível acumulado para vencer. E pelo que dá para visualizar no perfil da etapa, as descidas também marcarão bem a sua presença.
Agora resta-nos aprimorar a formar para tirarmos o máximo partido deste belíssimo fim-de-semana de BTT, na não menos belíssima região das Astúrias.

Até lá, boas pedaladas, vamo-nos vendo por aí.