Uma bela manhã de BTT

Sem dúvida que esta manhã tivemos uma bela volta de bicicleta.

Como habitual marcámos ponto na ponte dos Casais. Da margem direita do Mondego marcaram presença, o Ripa, eu e o Paulo (530cv), temporariamente emprestado a esta margem. Da margem esquerda macaram presença o Filipe, e o Zé Carlos.O caminho a seguir já estava definido. Uma visita aos single tracks da zona de Ançã, Portunhos, Pena, culminando na Povoa da Lomba.

A zona inicial foi feita via alcatrão até Ançã, onde iniciámos a manhã de puro BTT. Começámos logo a percorrer um single track já nosso conhecido até Portunhos a todo o gás. De Portunhos continuámos por trilhos até à zona da Pena, sempre em zonas de pinhal e single tracks. Após atravessarmos a Pena era hora para mais uns largos minutos de pura diversão no trilho do Sarilho como é conhecido um singke track na zona da Povoa da Lomba. Um local a visitar por quem gosta de andar de bike. Toda esta diversão abriu-nos o aptetite e era hora de repor energias, rumando em direcção a Cantanhede para uma paragem na pastelaria.

Esta efémera passagem por Cantanhede trouxe a chuva que nos acompanhou por alguns minutos em direcção à Povoa da Lomba onde voltámos novamente ao carrossel de single tracks até à Pena. Foi na Pena que começou a digressão por novos caminhos até Ançã. Tivemos de tudo, single tracks, zonas de pinhal e mato, muito mato. Mato que nos riscou o cromado todo. Uma verdadeira maravilha! E finalmente chegámos a Ançã para regojizo de todos.Como ainda tínhamos tempo, fizemos uma visita ao single track dos "Tónes" em S. João do Campo e chegou a hora de regresso a casa com um sorriso de orelha a orelha e uma alegria de criança estampada nas nossas caras.

Últimas palavras:

-Parabéns Paulo (530cv)!!
-Mateus escolhe bem os trilhos para dia 8 de Novembro, não queremos estradão!

Quem quiser o track GPS desta volta é so pedir.

Boas pedaladas.

Geo-Raid | Aldeias de Xisto, Lousã

No último fim-de-semana estivemos a participar no Geo-Raid da Lousã. Mais uma vez formei equipa com o Paulo (530cv), e o Filipe teve como companheiro o Zé Carlos.

O primeiro dia era composto por 100 quilómetros de bicicleta e mais de 4000 metros de desnível acumulado em subidas. Este primeiro dia foi marcado pelas passagens que efectuámos pelas praias fluvias da Louçainha, Fragas de S. Simão e Ana D'Aviz. O dia caracterizou-se essencialmente pelos quilómetros infindáveis percorridos em estradão e pelas duras subidas que encontrámos. O único single track digno de nome e do qual me recordo foi a chegar às Fragas de S. Simão.

Não posso deixar em claro o triste espectáculo que fui presenciando ao longo de todo o percurso. O imenso lixo que fui encontrando, desde invólucros das barras, de "bombas"/gel, garrafas de água/bebidas isotónicas, etc... Uma vergonha, e mais não quero escrever!

O objectivo para este dia foi mais do que cumprido, chegar dentro do tempo limite do último check point.

Quanto ao Zé Carlos e ao Filipe, e após os problemas técnicos dos primeiros quilómetros, tudo correu dentro da normalidade, apesar do pequenito empeno do Filipe.

No segundo dia a coisa ia ser muito mais ligeira. Após um belo jantar e uma boa noite de sono, estávamos prontos para mais 70 quilómetros aproximadamente e mais de 2000 metros de desnível acumulado em subidas. No percurso evidenciou-se as passagens nas Aldeias de Xisto, entre elas Aigra Velho, no lado de Gois. O dia abria com mais de 15 quilómetros sempre a subir até ao Trevim, e após meia dúzia de quilómetros percorridos a meia encosta era hora de mais uns quantos, até perfazermos 31, até ao Santo António da Neve. O Paulo é que não gostou muito desta primeira parte do percurso, acabou por ser muito penosa para ele. No Santo António da Neve era hora de começar a descer, e voltar a descer, mas sempre em estradão (infelizmente!).
Pelo caminho encontrámos dois colegas do pedal da Figueira da Foz (Paulo e o Moreira), tinham ido pedalar para a Lousã e acabaram por nos fazer companhia até à meta.

Acabámos o dia, a apanhar castanhas a pouca menos de 1 quilóemtros da meta. No segundo dia não chegámos dentro do tempo limite de tempo do check point, as castanhas não deixaram.

Quanto ao Filipe e ao Zé Carlos melhoraram a classificação do dia anterior, e não houve empeno desta vez.

Cabe-me fazer uma pequena retrospectiva da participação nos três Geo-Raid's. O que levo de positivo: a utilização do GPS é fantástica para a prática do BTT. O Geo-Raid de S. Pedro do Sul com um percurso fantástico nos dois dias, mais em particular no segundo dia, e o profissionalismo da organização nos três eventos. O menos positivo, a macacoa que tive na Serra da Estrela, o percurso da Serra da Estrela com imensos estradões e o percurso da Lousã. Este último mais em particular. Sendo a Lousã um dos ex-líbris do país para a prática de BTT, como é possível percorre tantos quilómetros em estradões, corta-fogos, etc... Trilhos bonitos(não terão de ser single tracks) não faltam na Lousã e arredores, mas são opções.

Anexo fotos.

Boas pedaladas.

Subir a S. Mamede...tão bom!

No passado Domingo, como é habitual fomos esticar as pernas. O ponto de encontro foi na ponte dos Casais, e marcaram presença: o Filipe, o Ripa e eu que por pouco ficava em terra! Adormeci e cheguei mesmo a queimar a hora. O ferry tem destas coisas!

A volta já estava programada. O Filipe tratou de nos arranjar uma voltita com uma contagem de montanha. Subir desde o Caneiro até a S. Mamede por um corta-fogo que parecia que não tinha fim.

Fazendo um pequeno flash-back, da ponte dos Casais seguimos em direcção à já nossa conhecidíssima estrada do rio que vai desde a ponte da Portela em Ceira, até Penacova. Mas nós atalhámos. Até Penacova é tudo muito recto! No Caneiro saímos à esquerda em direcção ao monte... e que monte! Foi sempre a moer até S. Mamede, para enrijecer as pernas. Em S. Mamede, e como ainda não tínhamos subido o suficiente, voltámos a seguir caminho em direcção à Aveleira, para aqui sim começar a descida para Coimbra pelo lado do Roxo. Após a alucinante descida era hora de efectuar uma paragem na zona da Carapinheira da Serra para comermos qualquer coisita.

Já recompostos, seguimos para Coimbra com uma passagem pelo Choupal, onde encontrámos a malta de S. Marinho de Árvore. Terminámos a manhã a percorrer o baixo Mondego na companhia do pessoal de S. Martinho de Árvore.

Para a semana temos Geo-Raid, sinónimo de malha!?

Boas pedaladas.

Rota dos Moinhos... ou talvez não!

Ontem voltámos a marcar encontro na ponte dos Casais.
A grande novidade do dia foi a visita do Trigo, sim o Trigo! Ao fim de alguns meses o homem voltou a apracer. Contudo para além do Trigo apareceram, o Filipe, o Zé Carlos, eu o João Elvas e o Nuno (pequenito).Mais uma vez a habitual indecisão no caminho a seguir. Após um pequeno "brainstorming", decidimos ir pecorrer um caminho que tínhamos no GPS conhecido como a Rota dos Moinhos. Contudo não passou de uma mera intenção. Foram pouco os metros que percorremos dos trilhos da Rota dos Moinhos. Aproveitámos para divagar e dar largas à nossa imaginação e desfrutar os trilhos entre a zona de Brasfemes e Souselas.A meio da manhã e após sugestão do amigo Elvas resolvemos rumar aos Fornos para retemperar forças com uma bela sandes de leitão. Após a sandes, estávamos prontos para mais uns quilómetros a bom ritmo até à zona de Rios Frios, onde parámos para atestar de água e seguir caminho para Ançã pela zona de Mourelos e Granja de Ançã.Em Ançã, e porque a hora já ia adiantada foi momento de regressar à ponte dos Casais para deixarmos o nosso amigo Trigo e esperar que ele apareça mais vezes.
A mim restava-me o caminho de regresso a casa, nada de especial caso a câmara de ar da roda de trás não tivesse rebentado e não tivesse bomba de ar para encher a câmara que tinha comigo. Foram 7 quilómetros a pedalar em cima do aro e... uma bela lição para o futuro.

Para a semana há mais.

Boas pedaladas.